No último domingo, 13 de outubro, São Paulo recebeu a sétima edição da Marcha pela Vida Brasil contra o aborto, um evento que visa defender a vida desde a concepção até o seu fim natural.
A caminhada foi organizada por grupos pró-vida com apoio da Igreja Católica e teve como foco a defesa da vida da mãe e do bebê.
O evento começou às 13h com uma missa celebrada por Dom Carlos Lema Garcia, Bispo Auxiliar de São Paulo, no Santuário Arquidiocesano Nossa Senhora da Salette, Zona Norte paulistana.
Após a celebração, os participantes seguiram em caminhada por cerca de 2 km até a Praça Heróis da Força Expedicionária Brasileira. O encerramento aconteceu com a recitação do terço, oração católica em devoção à virgem Maria.
Durante seu sermão, Dom Carlos Lema afirmou que a caminhada visava mostrar à cidade “a importância da família”. Celebrava também a “dignidade da vida humana”.
“Quando se fala de uma criança como um peso, devemos reagir reforçando o amor de Deus por cada ser humano”, enfatizou em entrevista à TV Canção Nova.
Dom Carlos Lema ressaltou a importância de defender ambas as vidas - da mãe e do bebê.
"A igreja quer defender as duas vidas, por isso tem muitas instituições que trabalham precisamente para acompanhar as gestantes em risco", disse à mesma emissora.
A opção por seguir a gravidez foi uma das mais difíceis para Ana Carolina. Aos 13 anos, ela engravidou após ter sido vítima vítima de violência sexual. Mesmo sob pressão para abortar, decidiu prosseguir com a gestação.
"Eu lembro que eu tinha medo e não sabia muito o que estava acontecendo comigo, com o meu corpo e não sabia o que ia acontecer no futuro. Eu estava um pouco anestesiada assim pela situação, mas ainda assim eu sentia que eu precisava manter essa gravidez", contou em à TV Canção Nova.
Hoje ela tem 26 anos e um filho de 14, que descreve como “maravilhoso”.
Casos como o de Ana Carolina são tema de “Duas Vidas: do que estamos falando quando falamos de aborto”, documentário da Brasil Paralelo.
Grace Kelly também foi pressionada a abortar os filhos gêmeos.
“As pessoas que eu confiava me abandonaram e só me ofereceram as opções de aborto, para matar os meus bebês dentro de mim”, contou.
Kelly foi acolhida pela Rede Colaborativa Brasil, que acolhe mulheres em situação de vulnerabilidade.
A Marcha pela Vida Brasil em São Paulo representou mais um passo de grupos ativistas na luta pelo direito à vida.
Relatos de mulheres que foram pressionadas a abortar, mas seguiram com a gravidez demonstram que há opção para mulheres em situações vulneráveis.
O documentário Duas Vidas: do que estamos falando quando falamos de aborto” demonstra que essa realidade não é só possível, mas também viável.
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