Políticos alemães propõem barrar a entrada de Greta Thunberg no país após a ativista celebrar ataques do Hamas.
De acordo com o jornal "Brussels Signal”, Thunberg tentou fechar estradas em Bruxelas na última segunda-feira, como uma forma de celebrar o aniversário da ofensiva.
O atentado completou um ano na última segunda-feira, 7 de outubro, e vitimou milhares de pessoas. Sobreviventes relatam que os membros do Hamas torturaram civis antes de matá-los.
Alexander Throm, porta-voz de política interna do maior partido União Democrata Cristã (CDU), declarou ao mesmo periódico que a ação seria "não apenas apropriada, mas até necessária”.
Pediu também que o Ministro Federal do Interior Alemão “emita uma proibição de entrada contra esta antissemita no futuro".
Throm afirmou que "qualquer pessoa que entre na Alemanha para incitar o ódio contra Israel e denegrir nossa polícia não tem lugar na Alemanha".
Thunberg causou polêmica na Alemanha quando aceitou participar de um acampamento anti-Israel na Universidade de Dortmund, cidade a 505 km de Berlim.
No entanto, o protesto foi encerrado pouco depois pela polícia. Os oficiais classificaram a presença da ativista no local como uma ameaça à segurança. Para a corporação, ela seria uma "participante potencialmente violenta" em protestos.
Posteriormente, o departamento de polícia se retratou da declaração, atribuindo-a a um "erro interno".
O conflito entre Israel e Palestina já dura séculos e tem detalhes complexos para os dois lados. A Brasil Paralelo fez uma análise sem vieses para tentar entender o que realmente está acontecendo no Oriente Médio.
Através de relatos de quem sobreviveu aos ataques de 7 de outubro, From the River to the Sea mostra a guerra na lente de quem viu e viveu a hostilidade entre os dois povos.
O filme está disponível gratuitamente no Youtube da Brasil Paralelo, com versões dubladas e legendadas. Assista aqui.
Em resposta ao cancelamento,Thunberg publicou um vídeo no Instagram acusando a Alemanha de "silenciar ativistas".
"A Alemanha os ameaça (ativistas) quando eles se manifestam contra o genocídio e a ocupação na Palestina", declarou.
Na gravação, ela usava um tradicional keffiyeh palestino.
O acampamento permaneceu na universidade por quase dois meses e foi fechado após a posição da polícia contra a presença de Thunberg no local.
Os organizadores consideraram a ordem injusta e disseram que irão recorrer da decisão.
Sobre o fim do assentamento, Thunberg afirmou que "não tinha palavras" para descrever como os policiais trataram "manifestantes pacíficos".
Não é a primeira vez que Thunberg se envolve em controvérsias envolvendo protestos anti-Israel. No início de setembro de 2024, ela foi retirada de uma manifestação em Estocolmo, Suécia.
No dia 5 de outubro, também foi detida pela polícia belga após participar de uma passeata pedindo o fim dos subsídios da União Europeia para combustíveis fósseis.
Enquanto Thunberg alega que está tendo sua liberdade de expressão cerceada, políticos argumentam que as ações da ativista ameaçam a segurança e incitam o ódio contra a comunidade israelense.
O caso continua a se desenvolver, enquanto os debates sobre o equilíbrio entre segurança nacional e liberdade de ganham destaque na arena política alemã.
Cupom aplicado 37% OFF
Cupom aplicado 62% OFF
MAIOR DESCONTO
Cupom aplicado 54% OFF
Assine e tenha 12 meses de acesso a todo o catálogo e aos próximos lançamentos da BP