Uma das mais importantes ocorrências da política internacional nesta quarta-feira, dia 31 de julho, foi o assassinato do líder do braço político do Hamas. O evento tem a possibilidade de impactar os rumos do conflito no Oriente Médio.
O vice-presidente do Brasil esteve próximo ao líder horas antes do assassinato. Alckmin participou da cerimônia de posse do novo presidente do país, Masud Pezeshkian, que ocorreu na terça, dia 30 de julho em Teerã, capital do Irã.
Na ocasião, o político brasileiro ficou a uma distância curta do líder do grupo terrorista. Horas depois, por volta das 2h, o terrorista foi alvo de um míssil e morreria.
Imagens da emissora TV Press mostram Alckmin perto de Haniyeh. Após o comunicado da execução do terrorista, elas ganharam destaque nas redes sociais, onde o político brasileiro foi muito criticado. Veja a imagem a seguir:
Há ainda outras fotografias em que o presidente do Brasil aparece perto de outros líderes de grupos fundamentalistas religiosos, como o movimento Houchins, Jihad Islâmica e o Hezbollah.
Os Houthis são um movimento insurgente xiita Zaidi do norte do Iêmen, formalmente conhecido como Ansar Allah. Eles estão envolvidos em um conflito prolongado com o governo iemenita e a intervenção saudita desde 2015. São acusados de receber apoio do Irã, e têm uma relação controversa com Teerã.
A Jihad Islâmica é uma organização militante fundada em 1981, focada na criação de um estado islâmico na Palestina e na destruição de Israel. Conhecida por ataques com foguetes e atentados suicidas, é classificada como terrorista por vários países. Ela mantém uma ideologia islâmica radical e recebe apoio do Irã.
O Hezbollah é um grupo militante xiita e um partido político baseado no Líbano. Foi fundado no início dos anos 1980, com o apoio do Irã, para combater a ocupação israelense. O grupo é conhecido por sua resistência armada e influência sociall no Líbano. Muitos países o reconhecem como uma organização terrorista.
O presidente do Brasil cumpre agenda no Irã desde a última segunda-feira, 29 de julho. Lá, participa de compromissos com empresários e com Samad Hassanzadeh, presidente da Câmara de Comércio, Indústria, Minas e Agricultura do Irã (ICCIMA). Ele compareceu à cerimônia representando o presidente Lula.
O vice-presidente foi questionado por cumprir agenda no país considerado um dos principais violadores de direitos humanos do mundo, por instituições como Organização das Nações Unidas, Departamento de Estado dos Estados Unidos e Parlamento Europeu.
O portal Brasil Paralelo procurou a vice-presidência da República para manifestação, mas até o fechamento desta reportagem não havia obtido retorno.
Ismail Haniyeh foi assassinado em um ataque aéreo na madrugada de quarta-feira, 31 de julho, algumas horas após a posse do presidente do Irã. O grupo Hamas reconheceu o atentado e o atribuiu a Israel, que não se manifestou sobre o assunto.
A morte do líder ocorreu pouco tempo depois de o Estado de Israel ter confirmado que protagonizou o atentado que resultou na morte de Fuad Shukr, chefe do grupo Hezbollah. O evento ocorreu como resposta ao ataque de domingo, 27 de julho, que matou 12 crianças e adolescentes na cidade de Majdal Shams, nas Colinas Golã.
A autoridade palestina também reconheceu o atentado.
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