Dentre diversas histórias e dados apresentados no documentário sueco The Trans Train, uma história ganha destaque: a transição de sexo da jovem Johanna Berling.
Johanna sofria com problemas psicológicos durante sua adolescência, especialmente anorexia. Também na adolescência, a jovem conheceu o movimento transsexual na internet e abraçou a causa.
Para ela, a "transição de gênero" curaria seus problemas. Um médico recomendou que Johanna tomasse testosterona para alavancar o processo.
"Eu esperava que eu fosse me sentir bem no meu corpo", declarou Johanna no documentário.
Porém, ao longo do processo, a jovem não estava encontrando o resultado esperado. Seus problemas estavam piorando e ela não via mais opções de melhora, o suicídio estava se tornando cada vez mais sua maior opção.
Foi nesse momento que um novo psicólogo trouxe uma luz que a tiraria de um caminho de morte.
Enquanto esperava chegar a idade permitida na Suécia para tomar hormônios do sexo oposto, Johana começou a fazer terapia com um novo psicólogo. Em uma das sessões, ele disse a jovem:
"E se não for o fato de ser transsexual que causou sua anorexia, mas sim a sua anorexia que fez você pensar que é transsexual?".
Para Johanna, a explicação mudou sua vida. Não se sentir bem com o corpo fez com que ela usasse roupas masculinas para se disfarçar, e o novo hábito fez ela pensar que era transsexual.
Antes, ela acreditava que era intrinsicamente uma pessoa transsexual, possuindo anorexia devido a esse fato tido como irremediável.
Johana relata como a observação transformou sua vida:
"A primeira pessoa a quem eu revelei não ser mais trans foi meu psicólogo. Eu chorei muito na hora. Percebi que me tornar trans era uma tentativa de alcançar uma solução rápida para meus dilemas pessoais.
Me afirmar como homem não foi a solução para mim".
Se Johanna não tivesse feito as consultas com o psicólogo, ela teria tomado hormônios masculinos. O caminho errado para a cura dos seus problemas mentais seria consolidado se ela não tivesse compreendido o erro a tempo.
Segundo Nine Borges, mestre em Ciências Sociais e PhD em Educação:
"Essas crianças e adolescentes apresentam, muitas vezes, problemas subjacentes que estão sendo ignorados, em especial, meninas, como as estatísticas em vários países têm mostrado.
Por fim, como ficou claro no relato da Johanna, quando você coloca crianças e adolescentes nessa 'rota de transição', é muito difícil que elas saiam, mesmo que elas se arrependam. A humilhação de admitir publicamente o “erro” diante da sua comunidade, consome a alma dessas pessoas que já são fragilizadas por tantos problemas".
Segundo a Dra. Lisa Littman, pesquisadora da Brown University, adolescentes que repentinamente acreditam ser transgêneros são frequentemente influenciados por seus grupo de colegas e pelas mídias sociais.
Esse fenômeno foi chamado de “contágio social”. Até o início da adolescência, a maioria dos jovens não tinha problemas com sua sexualidade. O fenômeno apontado por Lisa e outros pesquisadores americanos se mostra mais acentuado.
Mesmo jovens educados pelos pais com valores familiares acabam sofrendo influência de autores e movimentos contrários aos valores tradicionais.
Há escolas no Brasil e em outros países que adotam temas da ideologia de gênero em seu método de ensino e na maneira de interagir com os alunos e suas famílias, transmitindo este pensamento para crianças.
Em um deles, uma professora de Santa Catarina foi filmada ensinando ideologia de gênero para crianças de 10 a 12 anos.
Em 2020, o Colégio Franco-Brasileiro, instituição particular na Zona Sul do Rio de Janeiro, emitiu um comunicado à comunidade escolar promovendo estratégias de adoção da linguagem neutra de gênero nos espaços formais e informais da escola, noticiou a CNN.
Ao explicar a atitude, a instituição afirmou:
"Renovando diariamente nosso compromisso com a promoção do respeito à diversidade e da valorização das diferenças no ambiente escolas, tornamos público o suporte institucional à adoção de estratégias gramaticais de neutralização de gênero em nossos espaços formais e informais de aprendizagem", diz a nota pública do colégio à comunidade escolar.
Nos Estados Unidos, muitas escolas públicas possuem livros sobre ideologia de gênero. É o caso das escolas do condado de Loundoun, na Virgínia. O site da escola afirma que seu acervo possui livros infantis com histórias de "crianças transsexuais" e ideologia de gênero.
Muitos pais não concordam com a ideologia de gênero. Como fazer os filhos se manterem firmes em sua identidade e nos seus valores quando diversas influências preconizam o contrário?
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