No dia 18 de abril, estudantes da Universidade de Columbia, em Nova Iorque, iniciaram um protesto contra o conflito entre Israel e a Palestina. Segundo os universitários, as parcerias da instituição com empresas israelenses estariam incentivando um genocídio do povo palestino.
Segundo informações da AP News, policiais tentaram convencer os estudantes a se retirar do campus. Diante da negativa, mais de 100 pessoas foram presas e conduzidas à delegacia.
“Os estudantes têm direito a se manifestar livremente, porém não tem o direito de infringir as regras da universidade, tampouco de perturbar a ordem pública no campus” - disse o prefeito de Nova Iorque, Eric Adams, em entrevista à mesma rede de notícias.
O protesto começou pela manhã e pedia que a faculdade rompesse relações com quaisquer empresas que eles chamam de “a favor do apartheid de Israel” .
Estudantes de outras universidades americanas se manifestaram pelo mesmo motivo. Segundo o jornal The Guardian, ao menos 40 universidades dos EUA tiveram protestos anti-Israel na última semana.
Uma delas foi a universidade Emory, em Atlanta. Os estudantes da Geórgia acusaram a polícia de lançar balas de borracha e gás lacrimogêneo para dispersar a multidão.
Uma professora do departamento de filosofia da faculdade foi presa após postar um vídeo mostrando a polícia de Atlanta no local, informou a rede de notícias da Inglaterra.
Na última quarta-feira (24) mais 93 pessoas foram presas em protestos na Universidade do Sul da Califórnia. O jornal Los Angeles Times informou que os policiais removeram os manifestantes no início da noite após ocuparem o prédio principal do campus.
A rede de notícias Al Jazeera reportou ontem (26) que em cada universidade há uma lista específica de pedidos por parte dos estudantes. A mais comum era a exigência de que as instituições parassem de investir em empresas que fornecessem armas ou apoio ao exército de Israel.
Outro pedido era o fim das represálias àqueles que estiveram em protestos da mesma natureza.
No dia 16 de abril 90 funcionários do Google foram presos após ocuparem escritórios da Big Tech em várias cidades americanas. Organizada pelo movimento No Tech for Apartteid, os manifestantes pediam que a companhia encerrasse um contrato para fornecer tecnologia ao exército de Israel.
Segundo alguns dos envolvidos no movimento, a empresa os estaria obrigando a “produzir tecnologia para ser usada em genocídio.” Um porta-voz da cia informou na última terça (22) que 50 pessoas envolvidas no caso foram demitidas.
O conflito entre Israel e Palestina perdura há mais de 70 anos. Desde a fundação do Estado judeu, sucessivas guerras aconteceram. Atualmente o país conta com defesas robustas para repelir ataques do Hamas provindo da Faixa de Gaza.
As raízes históricas do conflito remontam ao Império Romano. Já a fundação de Israel, um Estado Judeu no Oriente Médio tomado por árabes, envolve um plano do movimento sionista, no século XIX.
Para compreender as origens do conflito que está impactando milhares de pessoas hoje, a Brasil Paralelo produziu um episódio do Insight BP, Qual a Origem do Conflito Entre Israel e Palestina?
Devido à importância do tema, o episódio está aberto gratuitamente no Youtube da Brasil Paralelo.
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