Javier Milei ganhou as eleições argentinas prometendo mudanças radicais na forma como o país é administrado. Veja a seguir as principais medidas que a nova liderança do país tem assumido ao longo de seus seis primeiros meses.
Javier Milei tomou posse como presidente da Argentina no dia 10 de dezembro de 2023. Estiveram na posse figuras internacionais como Volodymyr Zelensky e Viktor Orban. Políticos brasileiros ligados ao campo ideológico da direita, como Jair Bolsonaro, Tarcísio de Freitas e Cláudio Castro.
Ao longo de seu primeiro semestre na chefia do país, Javier Milei fechou o Ministério das Mulheres, Gênero e Diversidade, transformando o órgão em subsecretaria. O Instituto Nacional contra a Discriminação, a Xenofobia e o Racismo também deixou de existir no país.
O presidente proibiu formalmente o uso de linguagem neutra e de qualquer referência a gênero em documentos oficiais do governo.
Milei já assumiu o seu interesse em fechar ou vender o sistema estatal de imprensa. Para conseguir atingir esse objetivo, o governo precisa aprovar a Lei de Bases alterada pelo Senado no Congresso.
No campo da economia, o presidente argentino tem imposto uma rígida política de déficit zero, ou seja, tem controlado os gastos públicos de forma rígida e reduzido os gastos públicos.
Já no começo do ano, o planejamento do novo governo apontava para uma queda de custos de 35% em comparação com 2023.
As medidas tiveram um pesado custo social, por conta de cortes no assistencialismo, o que acarretou em grandes protestos desde o início das mudanças.
Órgãos internacionais como o FMI e Banco Mundial, no entanto, tem parabenizado as medidas e seus resultados positivos para a economia.
Ao longo do ano, o país apresentou superávit primário, quando o governo tem mais do que precisa para arcar com os gastos.
O objetivo da medida é desacelerar a inflação causada pelas quedas constantes no valor do peso.
Para atingir seu objetivo de transformar o Estado do país em superavitário, Milei cumpriu sua promessa de "passar a motosserra" no governo.
O número de ministérios e secretarias caiu pela metade, os funcionários públicos com menos de um ano em suas funções foram demitidos, as propagandas governamentais foram suspensas por um ano, o repasse do governo para as províncias foi posto no mínimo e os subsídios foram reduzidos.
A primeira viagem oficial realizada por Javier Milei após assumir a presidência foi para a cidade suíça de Davos, onde participou da 54º edição do Fórum Econômico Mundial.
Lá, o presidente argentino fez críticas ao socialismo, defendeu o capitalismo e afirmou que o Ocidente estaria em perigo. O presidente esteve no país entre os dias 15 e 19 de janeiro.
A segunda viagem realizada pelo argentino ocorreu no começo de fevereiro, a Israel, onde se reuniu com o Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu e com o presidente Isaac Herzog.
Na ocasião, o libertário aproveitou para visitar o Muro das Lamentações e anunciar seu interesse em mudar a embaixada para Jerusalém.
Enquanto voltava para a Argentina, o chefe de Estado passou pela Itália, onde visitou o Papa Francisco e se desculpou por ter feito críticas grosseiras ao Santo Pontífice.
No mesmo mês, o argentino realizou sua primeira viagem aos EUA, onde se encontrou com Donald Trump e participou da Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC).
O presidente voltou para os EUA em abril, quando se encontrou com o empresário Elon Musk na fábrica da Tesla em Austin, Texas.
Milei voltou a se encontrar com Musk em maio, na cidade de Los Angeles. Na ocasião, o argentino participou de eventos com CEOs importantes e membros do FMI.
Esta foi a primeira viagem em que utilizou o avião presidencial, por questões de segurança; antes, ele viajava apenas em voos comerciais.
Ainda em maio, Milei esteve na Espanha para participar da sexta convenção nacional do partido de direita Vox. Durante a viagem, o presidente causou uma crise diplomática, criticando o Primeiro-Ministro espanhol Pedro Sánchez e chamando sua esposa de corrupta.
No final do mês de maio, Milei voltou aos EUA, onde esteve no Vale do Silício para buscar investimentos em tecnologia junto a CEOs da área. No retorno, o argentino assistiu à posse do segundo mandato do presidente Nayib Bukele.
O argentino voltou para a Itália no dia 13 de junho, quando participou da cúpula dos países membros do grupo G7. A Argentina não é um país membro do grupo, mas seu presidente esteve como convidado.
Apesar de não ter completado seu primeiro ano, o governo Milei está tentando cumprir as promessas feitas durante o período eleitoral. O presidente argentino tem agido de modo coerente com sua plataforma política e até o momento tem honrado os compromissos de campanha.
Nos primeiros seis meses de governo, Javier Milei implementou reformas radicais, reduzindo ministérios e secretarias. Milei tem investido esforços em impor uma política de déficit zero, que embora elogiada por instituições financeiras, gerou forte resistência de alguns setores da sociedade, mas tem sido bastante elogiada por instituições financeiras.
Tem investido também em consolidar uma política externa que busca fortalecer alianças e atrair investimentos.
O presidente argentino tem se dedicado a transformar a administração argentina e tem se dedicado a cumprir às suas promessas de campanha, apesar das controvérsias.
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