Alemães foram às urnas neste domingo, 23 de fevereiro, para escolher os representantes do parlamento.
Com a maioria dos votos, o bloco União Democrata-Cristã e União Social Cristã (CDU/CSU) foi o vencedor das eleições.
O partido conservador, liderado por Friedrich Merz, recebeu 28,5% dos votos dos alemães. Em seguida ficaram:
Vitoriosos, os conservadores alemães afirmaram que já nesta segunda-feira começarão a formar um governo e que devem finalizar esse processo antes da Páscoa.
Merz é o nome favorito para o cargo de chanceler da Alemanha.
Além de Friedrich Merz, outros três nomes concorrem para serem o próximo chefe de estado alemão:
O partido vitorioso buscará formar uma coalizão para garantir a estabilidade governamental.
Entre as possibilidades de coalizão, a mais indicada é que o partido de Merz forme uma aliança com os Sociais Democratas de Olaf Scholz, já que, segundo a agência Reuters, tanto a AfD quanto o partido A Esquerda garantiram um terço do parlamento.
O resultado é suficiente para bloquear mudanças constitucionais propostas por ambos os partidos.
Segundo Jens Spahn, membro sênior do CDU, as negociações devem começar em breve:
"Do nosso ponto de vista, (as negociações) podem começar muito, muito rapidamente".
As eleições alemãs foram adiantadas depois de um colapso da coalizão dos partidos que sustentavam o governo de Scholz, em novembro de 2024.
Os partidos pertencentes à Aliança Sahra Wagenknecht e o Partido Democrático Livre, integrantes da coalizão que colapsou, não atingiram o número de votos necessários e não terão cadeiras no parlamento alemão.
Pela primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial, um partido de direita ficou em segundo lugar nas eleições alemãs.
A líder do partido, Alice Weidel, afirmou que consideraria uma “fraude eleitoral” se o partido conservador escolhesse uma aliança com partidos de esquerda em vez deles.
Weidel, em seu discurso pós-eleição, disse que é questão de tempo até chegarem ao poder:
"Da próxima vez, ficaremos em primeiro lugar".
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