O Departamento de Defesa (DOD) dos Estados Unidos pode investir cerca de R$ 270 milhões de dólares do dinheiro dos pagadores de impostos em campanhas de diversidade, equidade, inclusão e acessibilidade (DEIA).
O investimento do DOD em DEIA aumentou nos últimos três anos, de 68 milhões em 2022, para 86.5 em 2023.
Nesta semana, surgiu uma denúncia apontando que o Departamento pretende investir 114.7 milhões, em 2024.
Caso o pedido de fundos do Departamento de Defesa seja aceito e incluído na legislação, o DOD terá gasto US$ 269.2 milhões em diversidade, entre 2022 e 2024. Uma média de 89.7 milhões por ano.
As informações foram apuradas pelo jornal Daily Wire.
No Pentágono, o presidente americano Joe Biden tentou aprovar a adoção da agenda de equidade, diversidade, inclusão e acessibilidade repetidas vezes. O departamento de Gerenciamento e Planejamento Estratégico colocou como uma de suas metas, de 2022 a 2026, “inserir os princípios de DEIA em todos os esforços do DOD”.
O plano do departamento pontua:
“DEIA impacta na força de trabalho e na missão do Departamento [de Defesa], por isso ele deveria ser examinado para além da tradicional lente de recursos humanos pela qual foi historicamente visto”.
A equipe de Gerenciamento e Planejamento Estratégico está divulgando o esforço do DOD para “institucionalizar a implementação da DEIA e o valor da diversidade na missão do Departamento”.
Em 2022, os 68 milhões foram investidos em programas de diversidade, equidade, inclusão e acessibilidade na aeronáutica americana. Com a intenção de aumentar “o número de iniciativas e programas de treinamento de diversidade e inclusão”.
Os 86.5 milhões de 2023 foram investidos em iniciativas “dedicadas à diversidade e inclusão”. O DOD declarou estar “investindo em programas e iniciativas com foco em expandir os princípios de DEIA, incorporando seus valores, objetivos e considerações em como o Departamento faz seus negócios e executa suas missões”.
Ainda não há uma definição clara de como os 114.7 milhões serão investidos em 2024. Enquanto o Departamento de Defesa solicita fundos sem essa definição, eles enfrentam críticas por se manifestarem a favor da Teoria Crítica de Raça e da agenda de diversidade.
A Agência Nacional de Segurança (NSA), que faz parte do DOD, publicou um memorando interno de 34 páginas sobre diversidade, equidade e inclusão. Uma investigação recente do jornal The Daily Wire revelou o documento.
O texto vazado impõe visões da Teoria Crítica de Raça e a ideologia transgênero, com termos como “fragilidade branca”, “transmisoginia” e até pronomes neutros como “ze” e “zir”.
“Nossos militares não estão mais focados na letalidade. Eles estão focados em diversidade e clima”, afirmou Rep. Mike Waltz (Republicanos - Flórida).
Waltz, um veterano do exército americano, que lutou na elite de Green Berets, foi além:
“Isso resultará em nossos inimigos não nos temendo, mas nos respeitando, como deveriam”.
O veterano também serve ao Comitê de Inteligência. Ao comentar dos membros do governo, Waltz afirmou que os oficiais “que seguram as chaves do poder, aqueles que podem apertar o botão nuclear ou que possuem meios poderosos de vigilância” estão sendo “ensinados que nossas instituições civis são inerentemente racistas, sistematicamente misóginas e possuem um passado colonialista, portanto são ruins”.
Em setembro de 2022, o departamento de defesa criou o Comitê Consultivo de Defesa em Diversidade e Inclusão. O Secretário de Defesa Lloyd Austin apontou o General aposentado Lester Lyles para ocupar essa cadeira.
Lyles deu uma declaração que o comitê iria “prover a Secretaria de Defesa com conselhos e recomendações para melhorar a diversidade étnica e racial, a inclusão, e a igualdade como uma força diversa no meio militar”.
Um informante da West Point revelou que a prestigiada academia militar estava ensinando aos cadetes a Teoria Crítica de Raça.
Em algumas das lições, informa a fonte, é dito que os brancos são racialmente privilegiados e que “para entender a desigualdade racial e a escravidão, primeiro é necessário abordar a branquitude”.
O General Mark Milley, ex-membro do Estado Maior, defendeu a Teoria Crítica de Raça em um discurso no Congresso, afirmando que gostaria de “entender o ódio dos brancos”.
O Pentágono também trouxe como conselheiro sênior o Bispo Garrison, que ficou famoso por taxar todos os apoiadores de Trump como racistas. Garrison liderou um grupo no DOD focado em combater o “extremismo” entre os militares.
No ano passado, afirma o The Daily Wire, uma base americana da força aérea, localizada na Alemanha, planejou um evento em que uma drag queen contaria uma história para crianças durante uma hora. A apresentação foi cancelada de última hora.
Democratas do Senado afirmam que as propostas de orçamento para a diversidade dos Republicanos “não têm chances de serem aprovadas”.
À medida que as agendas progressistas avançam nas instituições oficiais dos Estados Unidos, o país enfrenta desafios internos. O problema das drogas, o descontrole da criminalidade, o crescimento das doenças da mente principalmente entre os mais jovens e a ideologização do ensino público, todos esses problemas desestabilizam os EUA.
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