Uma praga na plantação, é um desequilíbrio natural, onde há um aumento anormal de uma espécie. A alta incidência de pragas pode colocar em risco uma plantação. A proposta dos biocombustíveis é utilizar organismos vivos para restabelecer o equilíbrio e proteger a lavoura sem usar os agrotóxicos.
Durante palestra no Global Agribusiness Festival, Ricardo Machado, gerente de assuntos regulatórios da empresa de defensivos Koppert, explicou que os biodefensivos podem ser divididos em duas categorias: microbiológicos e microbiológicos
O tratamento microbiológico acontece por meio do cultivo de fungos, vírus, bactérias e quaisquer microorganismos capazes de matar a a espécie que está colocando o cultivo em risco. Já o macrobiológico se trata do uso de insetos, aracnídeos e outros predadores para reduzir a população que afeta a plantação.
Atualmente os produtos biológicos são regulados pela legislação que estabelece parâmetros para a utilização de agrotóxicos. O setor tem lutado para conseguir se regular de modo independente, de modo menos rigoroso, e que assegure a segurança e qualidade dos defensivos. No momento, há dois projetos legislativos sobre os biodefensivos que estão em processo de aprovação no Congresso.
Uma das maiores preocupações do setor é o risco de produção independente desses pesticidas. Especialistas afirmam que o desenvolvimento de modo inadequado poderia resultar na proliferação de novas progas e colocar em risco a saúde humana.
Os biodefensivos podem ser um importante aliado tanto para o cultivo brasileiro como para a imagem internacional do Brasil em relação à às melhores práticas de preservação ambiental.
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