Biden afirma que a Organização do Tratado do Atlântico Norte está mais poderosa do que nunca

Biden aproveitou a ocasião para anunciar a doação de equipamentos para defesa aérea para a Ucrânia, gesto considerado histórico. 

O democrata também afirmou que os EUA vão garantir que os equipamentos doados cheguem à linha de frente do conflito contra a Rússia.

No discurso, o governo de Putin foi classificado como uma das principais ameaças ao ocidente e aos membros da organização. 

O americano declarou que os interesses do líder russo não são limitados ao vizinho europeu, mas que acredita na vitória das tropas de Kiev:

"Putin não quer nada menos do que a subjugação total da Ucrânia, acabar com a democracia da Ucrânia, destruir a cultura da Ucrânia e apagar a Ucrânia do mapa. E sabemos que Putin não vai parar na Ucrânia, mas não se engane, a Ucrânia pode e vai parar Putin, especialmente com nosso apoio total."

A celebração tem a duração de três dias e foi aberta no mesmo auditório em que foi assinado o tratado que criou a OTAN, em 1949. 

A declaração firme e incisiva aconteceu após o desempenho muito criticado pela mídia e por setores do Partido Democrata no primeiro debate presidencial.

Mesmo que Biden não tenha abordado as dificuldades de sua campanha, esse é um assunto caro aos outros membros da OTAN. 

Uma vitória de Donald Trump pode significar os Estados Unidos com uma postura diferente em relação ao órgão. 

Em entrevista, Trump já afirmou que irá exigir que as Nações europeias invistam mais na força militar do bloco. 

Ao longo de seu discurso, o presidente americano tocou no ponto do financiamento de estratégias de defesa e segurança. O ex-chefe de Estado afirmou que quando foi eleito para o cargo, apenas nove países investiam mais do que 2% de seus PIBs em defesa, número que subiu para 23% nos últimos quatro anos.

A campanha de Biden tem colocado o presidente como um grande apoiador da OTAN, ao passo que criticam a postura de Donald Trump com relação à aliança durante seu primeiro mandato.