Ontem (28/01), na Jordânia, um ataque de drone causou a morte de três soldados e ferimentos em mais 30 pessoas em uma base dos Estados Unidos próxima à Síria.
Este incidente marca a primeira vez que militares dos Estados Unidos foram mortos por fogo inimigo desde o início do conflito na Faixa de Gaza.
A Resistência Islâmica no Iraque, grupo aliado do Irã, assumiu a responsabilidade pelo ataque, declarando que a tensão continuará enquanto os Estados Unidos mantiverem seu apoio a Israel.
A afirmação intensifica as relações hostis entre os Estados Unidos, Irã, Israel e grupos militantes islâmicos no Oriente Médio.
Em seu perfil oficial do X, Biden declarou:
"Não tenha dúvidas: responsabilizaremos todos os responsáveis no momento e da maneira que escolhermos".
Lindsey Graham, principal legislador republicano no Comitê Judicial do Senado, declarou:
"Atinja o Irã agora. Atinja-os com força".
O evento marca mais uma escalada no conflito EUA-Irã. Com o programa de enriquecimento de urânio e mísseis intercontinentais, é possível que o Irã possua armas de destruição maciça.
Mesmo com pedidos violentos do Congresso e promessas fortes de Biden, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, John Kirby, assegurou que a resposta do país não será inconsequente. Segundo ele:
"Responderemos ao ataque de domingo de uma maneira muito racional. Não buscamos um conflito mais amplo no Oriente Médio".
O Irã negou qualquer vínculo com o ataque. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Naser Kanaani, descreveu as acusações como "infundadas", declarando:
"A República Islâmica do Irã não vê com bons olhos a expansão do conflito na região. Não estamos envolvidos nas decisões dos grupos de resistência".
As atuais guerras e alianças internacionais estão gerando dois principais blocos em conflito. O Irã forma um bloco diplomático com a Rússia, China e grupos islâmicos atuantes na faixa de Gaza e na Jordânia.
O início de um conflito direto do Irã com os EUA poderia gerar uma III Guerra Mundial. A Primeira Guerra Mundial teve início após um atentado terrorista de um grupo extremista.
Para entender o estopim das atuais guerras, a Brasil Paralelo convidou o historiador Edmilson Cruz para participar do podcast Conversa Paralela. Confira um trecho de sua fala sobre interesses envolvendo a guerra na Ucrânia:
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