Davi Laranjeira

Gastrólogo com Especialização na Le Cordon Bleu Paris. Professor com mais de 40 mil alunos. Empresário e especialista em marketing, inovação e estratégias para redes sociais.

OPINIÂO

Margarina: Um Produto Feito de Dinheiro e Marketing

Por que tantos “especialistas” defendem Margarina? Descubra a Verdade!

Davi Laranjeira

Outro dia me peguei pensando: por que tantos supostos "especialistas" e influenciadores digitais insistem em defender a margarina? A resposta, amigo, não é sobre saúde, sabor ou ciência. 

É sobre algo bem mais simples: dinheiro. E, convenhamos, a margarina é um dos produtos mais lucrativos que a indústria já inventou

Vamos destrinchar isso juntos.

Margarina: O Produto Ultraprocessado Queridinho da Indústria

A margarina é um produto feito basicamente de gorduras industriais — a famosa gordura hidrogenada ou a tal da interesterificada, cheia de processos físico-químicos que dariam um nó na cabeça de qualquer um. 

Misture isso com corantes, aromatizantes e emulsificantes, e voilà: temos um produto barato, de baixa qualidade, mas com uma margem de lucro absurda.

E aí está o ponto. 

Enquanto a produção de manteiga exige creme de leite fresco e toda uma cadeia que depende de vacas bem cuidadas, pasto e clima, a margarina é fabricada a partir de óleos vegetais baratos, como soja e milho, que já vêm subsidiados

O custo é mínimo, o lucro é gigante. E o que a indústria faz com tanto dinheiro? 

Investem pesado em publicidade, contratam profissionais para dar respaldo científico e patrocinam congressos médicos e de nutrição. Aí o jogo fica desleal.

Impostos: Por Que a Margarina é Mais Barata Que a Manteiga?

Aqui no Brasil, os impostos sobre produtos lácteos, como a manteiga, são muito mais altos do que sobre produtos ultraprocessados, como a margarina. 

A manteiga, coitada, paga até 27% de impostos em algumas regiões, enquanto a margarina desliza com taxas bem menores

Isso explica por que a margarina ocupa mais espaço nas prateleiras do supermercado: é mais barata, e o preço atrai o consumidor. 

Mas, como diz o ditado, o barato sai caro — e, nesse caso, caro para a sua saúde.

A Influência dos Grandes Fundos e a Pauta ESG

Agora entra um componente político. Nos últimos anos, há um movimento global para demonizar os produtos de origem animal, como carne, leite e seus derivados, incluindo a manteiga. 

Grandes fundos de investimento, como a BlackRock, têm financiado essa narrativa sob a bandeira da sustentabilidade e da redução de emissões de carbono

Vacas, dizem eles, são as grandes vilãs da mudança climática, por emitirem gases como metano. 

A solução? Promover alternativas industriais, como margarinas e substitutos "plant-based".

A questão não é só ecológica; é política e econômica. Essas indústrias lucram com a substituição dos alimentos naturais por produtos ultraprocessados

E, claro, com muito dinheiro em jogo, a narrativa pega: margarina é promovida como "sustentável", enquanto a manteiga vira inimiga da humanidade.

A Manteiga: Natural, Simples e Insuperável

Agora vamos ao ponto principal: não tem como comparar a manteiga com a margarina

De um lado, você tem um produto com mais de 20 ingredientes, cheio de aditivos químicos, gorduras artificiais e processos industriais. 

Do outro, você tem a manteiga, feita com apenas um ingrediente: creme de leite fresco. É natural, saborosa e, acima de tudo, saudável, desde que consumida com moderação.

A Verdade por Trás da Defesa da Margarina

No final das contas, não é a ciência que defende a margarina. É o dinheiro, a política e a propaganda!

A indústria da margarina tem bolsos fundos e um interesse enorme em fazer você acreditar que ela é uma escolha melhor. 

Já a manteiga, que vem direto da natureza, depende de produtores que lidam com margens de lucro apertadas e impostos altos.

Então, da próxima vez que ouvir alguém exaltando a margarina, pergunte a si mesmo: quem está pagando por essa opinião? 

E, na dúvida, escolha a manteiga!

Porque entre o natural e o ultraprocessado, eu sei muito bem de que lado eu quero estar. E você?