Luan Licidonio Bez é sócio e CRO da Brasil Paralelo. Escreve sobre marketing, gestão e publicidade. Conteúdo sem wokismo, colocando a busca pela verdade acima de gatilhos mentais vazios ou da vontade de fazer coro a pautas identitárias.
Assim, ao veicular as campanhas, as marcas encontraram um público até então inexplorado. O resultado: o faturamento disparou. Mulheres empoderadas viam no cigarro um ato de rebeldia. Palmas para o homem que fez a campanha.
Simplesmente eles viram uma oportunidade de domesticar a rebeldia para vender seus produtos. Logo, como eu disse no início: a vida é mais preto no branco do que você imagina.
Os publicitários dessas marcas de cigarro conscientemente criaram uma dependência. Muitas marcas utilizam essa estratégia.
Não é por acaso que as grandes marcas estão lançando aos montes peças publicitárias progressistas.
Mesmo estando longe de estarem relacionadas com uma determinada pauta, cria-se uma maneira de unir aquele pensamento latente da pessoa com o seu produto.
É muito difícil que haja real preocupação com o movimento defendido, afinal, o produto oferecido dificilmente soluciona - estritamente - o problema que o movimento está levantando.
Se a produção está em alta é porque está dando dinheiro.