O papa Francisco já definiu onde deseja ser sepultado após sua morte: a Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma.
A escolha é notável pois a basílica, embora seja uma das quatro basílicas papais maiores, localiza-se fora dos limites do Estado da Cidade do Vaticano.
A decisão, motivada por um apreço pessoal do pontífice pelo local, marca um distanciamento da tradição mais recente, mas encontra paralelos na longa história da Igreja Católica.
A Basílica de Santa Maria Maggiore ocupa um lugar especial para o Papa Francisco, que a descreveu como sendo "muito cara a ele".
Trata-se de uma das mais importantes e antigas igrejas marianas do Ocidente, visitada frequentemente pelo próprio pontífice, inclusive antes e depois de suas viagens apostólicas.
A decisão de ali ser sepultado reflete essa conexão pessoal profunda com a basílica dedicada à Mãe de Deus, localizada no coração de Roma, mas fora da Cidade do Vaticano.
Embora os papas mais recentes tenham sido majoritariamente sepultados nas grutas da Basílica de São Pedro, dentro do Vaticano, a escolha de Francisco por um local externo não é sem precedentes.
Dos 266 papas que lideraram a Igreja Católica, estima-se que cerca de 30 pontífices foram enterrados em locais fora dos muros do Vaticano, em outras igrejas e basílicas de Roma ou mesmo em outras cidades.
A decisão de Francisco, portanto, embora quebre uma prática recente, insere-se em uma tradição histórica mais ampla da Igreja.
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