Paula Scanlan é atleta de natação desde os 8 anos. Em entrevista ao Daily Wire, ela conta que encontrou sua vocação no esporte, não se importando de perder feriados importantes desde a infância para treinar e atingir o auge no seu esporte predileto.
Seu principal objetivo profissional era chegar na primeira divisão dos EUA e ser campeã. Ela estava perto do seu sonho quando foi contratada pela Universidade da Pensilvânia para disputar a 1ª divisão dos universitários, mas tudo mudou quando as ligas de esportes aderiram a cultura woke.
Diversos homens que passaram a se sentir mulheres estavam pedindo para competir nas modalidades femininas, até que conseguiram a aprovação nacional.
Em 2022, a National Collegiate Athletic Association (NCAA), responsável pelas competições universitárias dos EUA, emitiu um documento que permitia de imediato que homens que se identificassem como mulheres participassem de competições femininas.
Paula ficou em choque com a decisão, todos seus esforços poderiam ser perdidos com a nova política. Ela foi conversar com os dirigentes de sua Universidade para pedir que algo fosse feito, mas ela conta que seus esforços foram em vão.
Em 2022, William Thomas decidiu se tornar mulher e competir em esportes femininos, adotando o nome Lia Thomas. Quando competia entre os homens, Thomas esteve na 500ª posição da Liga de Natação dos universitários americanos.
Ao competir com mulheres, Thomas foi campeão da Primeira Divisão em março de 2022, representando a mesma Universidade de Paula.
Não aceitando a situação, Paula buscou conversar com os dirigentes da Universidade para mostrar seu ponto de vista. Segundo ela, suas conversas vazaram para outros membros da Universidade. Em pouco tempo ela passou a ser execrada pelas colegas, sendo chamada de "transfóbica" e "terrível".
"Essa não foi a pior parte, o problema mais grave veio da direção da Universidade", disse Paula na entrevista.
Após as denúncias, Paula conta que a direção da instituição mandou um email com o título "Alerta" para os alunos, dizendo:
"Se alguém falar contra a participação de Lia, você vai se arrepender. [...] Para nós, é inegociável que Lia participe de competições femininas. Aqueles que se sentem desconfortáveis com a situação, entrem em contato conosco para realizarem cursos de reeducação" (dizia o email em tradução livre).
Paula conta que ficou abalada com toda a situação:
"Esse poderia ser o fim da minha carreira. Eu fiquei com medo, não sabia se deveria lutar pela liberdade de expressão ou preservar minha posição".
Após dias de medo e reflexão, ele decidiu escrever uma nota anônima no jornal da Universidade para denunciar tudo o que estava acontecendo, especialmente a questão dos atletas trans.
A resposta da Universidade a sua nota a surpreenderia ainda mais.
O jornal da Universidade da Pensilvânia aceitou publicar a nota de Paula de forma anônima. O documento estava disponível para todos os alunos, quando, rapidamente, Paula percebe que a página fica fora do ar.
Os dias passaram e ela percebeu que não era apenas um erro do site, a direção da Universidade ordenou que a nota saísse do ar imediatamente.
"De estudantes a diretores, o debate não é mais tolerado nas Universidades. O establishment conseguiu me silenciar, amedrontar e quebrar. Após ser silenciada, agora eu venho a público denunciar uma doença terrível que tem se alastrado pelos EUA: a destruição da meritocracia, da liberdade de expressão, da verdadeira equidade e da verdadeira inclusão.
Eu convido a todos que se juntem para lutarmos pela liberdade na América. Temos que nos ajudar a defender nossos direitos. A hora é agora", diz Paula ao encerrar sua fala para o Daily Wire.
Paula decidiu falar contra a participação de competidores trans após Riley Gaines começar um movimento pela justiça nos esportes, se juntando a ela. As ações de Riley começaram após Lia Thomas vencê-la injustamente em uma competição de natação.
Ao contar sua experiência com Lia, Riley disse:
“Nós não fomos avisadas de antemão que íamos dividir o vestiário com Lia. Nós não damos nosso consentimento, eles não pediram nosso consentimento, mas no vestiário ao nosso lado estava um homem de 1 metro e 93 centímetros abaixando as calças, assistindo eu e as outras mulheres nos despirmos, e ainda fomos expostos a uma genital masculina.
Há um ou dois anos atrás seria considerado uma forma de violência sexual.”
Os movimentos sociais pautam o debate público, são responsáveis por cancelamentos, carreiras encerradas e o silenciamento de vozes dissidentes. Muito se fala sobre o que criticam, mas pouco se fala sobre as origens de suas ideias.
O documentário americano, Os Cancelados, é uma das aquisições da plataforma de filmes da Brasil Paralelo.
Adam Carolla, comediante e autor de um dos podcasts mais baixados do mundo, e Dennis Prager, fundador da Prager University, fizeram uma dupla improvável para analisar a história da liberdade de expressão nos Estados Unidos e as restrições que vem sofrendo.
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