No dia 4 de julho de 1776 o corpo de delegados do Congresso Continental aprovou a declaração que tornou tornou as 13 colônias independentes da Inglaterra.
A decisão colocava fim à exploração dos europeus sobre o território norte-americano e fundava os Estados Unidos da América. A discussão começou no dia 02 de julho na Câmara do estado da Pensilvânia, sendo finalizada dois dias depois. A data marcou uma nova era não só nos EUA, mas no restante do mundo. De lá para cá, o país se consolidou como a maior economia do mundo.
O documento da Declaração de Independência afirma que a partir daquele dia as colônias estavam “absolvidas de toda Lealdade à Coroa Britânica”, e que toda conexão política entre elas e o Estado da Grã-Bretanha não existia mais. A data passou então a ser comemorada com um feriado nacional, no qual as pessoas queimam fogos de artifício e relembram as ideias nas quais se basearam os chamados “pais fundadores” a conduzir a nação à independência. Parte desta história é contada no primeiro episódio de “A Crise dos 3 Poderes", documentário Original Brasil Paralelo. Assista abaixo os primeiros minutos do documentário.
A data passou a ser comemorada com queima de fogos de artifício nas cores azul, branco e vermelha. Os habitantes do novo país passaram também a decorar suas casas com bandeiras e tecidos nas mesmas cores e a aproveitar o dia para estreitar os laços da comunidade.
Cada cidade também criou suas próprias tradições para celebrar a data. Todos os anos, em Coney Island, no Brooklyn, Nova York, uma marca realiza um concurso em que homens e mulheres tentam comer o máximo de cachorros-quentes que puderem em 10 minutos. A cidade de San Diego, na Califórnia, tem uma luta de marshmallows todos os anos no 4 de julho. A tradição começou quando algumas famílias em Ocean Beach começaram a jogar aleatoriamente os alimentos umas nas outras.
Enquanto isso, no norte da Califórnia, as comunidades de Bolinas e Stinson Beach em San Francisco organizam um evento de cabo de guerra centenário através da água que separa as duas comunidades. Bar Harbor, no Maine, aproveita sua bem conhecida reputação por frutos do mar para comemorar a independência. A cidade realiza corridas de lagostas vivas e os participantes podem apostar em qual lagosta irá vencer, tal qual uma corrida de cavalos.
Tudo começou há cerca de dois anos antes da declaração, quando o Parlamento Britânico aprovou uma série de leis com a intenção de suprimir uma agitação em Boston, fechando o porto da cidade colonial e colocando-a sob lei marcial. Esse conjunto de regras foi apelidado de "leis intoleráveis" e motivou a formação de um grupo chamado "Filhos da Liberdade". Esse grupo passou a coordenar uma série de boicotes à coroa britânica, o que foi recebido com receio por parte dos comerciantes. Diante da pressão popular, as câmaras de cada colônia destacaram delegados para participar do que foi chamado de Congresso Continental, uma reunião que iria definir as diretrizes do boicote.
O Congresso Continental se reuniu pela primeira vez em 5 de setembro de 1774 e passou a coordenar a resistência ao domínio britânico, iniciando o que foi chamado de Revolução Americana. O Congresso equilibrava os interesses de 12 das 13 colônias, que eram semelhantes às capitanias hereditárias no Brasil. O grupo também se estabeleceu como o elo colonial oficial com a Grã-Bretanha.
No dia 26 de outubro de 1774, os delegados redigiram uma petição formal delineando as queixas dos colonos para o rei britânico George III. Alguns membros da comissão não acreditavam que o rei mudaria suas atitudes para com as colônias, mas queriam evitar a todo custo um conflito com os britânicos.
O impasse continuou até 1775, quando um conflito em Massachusetts estava quase virando uma guerra em grande escala. Foi então que o Congresso concordou em se reunir novamente na Filadélfia, mas não conseguiu evitar o conflito. Dessa forma, os delegados decidiram formar o Exército Continental e enviaram George Washington para Massachusetts como seu comandante.
Paralelamente, os delegados redigiram a Petição do Ramo de Oliveira, que tentou sugerir ao rei meios de resolver disputas entre as colônias e a Grã-Bretanha. George III se recusou a receber o documento.
Com a recusa do rei em negociar e a escalada do conflito, os delegados perceberam que a reconciliação pacífica era cada vez mais improvável. No mês de junho de 1776 o delegado da Virgínia Richard Henry Lee, apresentou uma resolução ao Congresso Continental declarando que "estas Colônias Unidas são, e de direito devem ser, Estados Livres e Independentes". Esta resolução deu início ao processo formal de independência.
No dia 2 de julho de 1776, o Congresso Continental votou a favor da resolução de independência. Uma comissão foi formada para debater a resolução. Dentre seus membros estavam John Adams, Benjamin Franklin, Roger Sherman e Robert R. Livingston e Thomas Jefferson, o principal autor do documento. Dois dias depois, em 4 de julho de 1776, o Congresso Continental adotou formalmente a Declaração de Independência.
O documento proclamava que as colônias eram agora "Estados Livres e Independentes" e que todos os laços políticos com a Grã-Bretanha estavam dissolvidos. Nasciam os Estados Unidos da América, o país que dois séculos e meio depois se tornou a maior potência mundial.
A Declaração de Independência dos Estados Unidos e suas celebrações ao longo dos séculos mostram a importância da união, da luta pelo que é certo e da valorização da liberdade. Naquele país a independência não é apenas um marco histórico, mas um lembrete de que o que existe hoje advém do passado. Celebrar as conquistas de quem veio antes pode explicar como um grupo de homens de 1776 fundou a nação que viria a se tornar a maior economia do mundo.
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