O vice-presidente do Partido dos Trabalhadores no Distrito Federal (DF), Wilmar Lacerda, está em prisão preventiva após investigações sobre o aliciamento e abuso sexual de menores.
Lacerda foi detido na Asa Sul, em Brasília, por três policiais que cumpriram o mandado de prisão preventiva. Seu celular foi apreendido.
Segundo a Delegacia de Proteção da Criança e do Adolescente (DPCA), o político é suspeito de praticar violência sexual contra duas adolescente, uma de 13 e outra de 17.
Em nota, o PT informou que o vice-presidente no DF está afastado da sigla até que a investigação consiga apurar todos os fatos:
“Lacerda está afastado cautelarmente do partido, até que se esclareçam os graves fatos noticiados pela imprensa na noite de 24/10, garantindo a ele o exercício do direito de defesa nas instâncias competentes.”
O caso está sob segredo de Justiça, mas a defesa de Lacerda alega que a prisão está baseada em "premissas equivocadas e deduções fantasiosas".
A prisão foi fruto de uma operação chamada Predador, que teve início em agosto deste ano após a prisão de um empresário e amigo de Lacerda.
O homem de 61 anos supostamente organizava festas sexuais com menores de idade, principalmente meninas de 12 e 13 anos, em uma chácara.
As meninas eram convencidas a participar por meio de pagamentos e presentes. O empresário chegava a oferecer até R$1.000 para abusar de garotas virgens, segundo informações da Polícia Civil.
O delegado Maurício Iacozzilli, do DPCA, conta que o homem já havia sido investigado em 2013, porém foi inocentado pela Justiça:
“Ele já foi investigado por crimes semelhantes em 2013, e acabou sendo absolvido e solto. Mas continuou com a prática, razão pela qual um novo inquérito foi aberto agora. Já o indiciamos por dois estupros de vulnerável e exploração sexual infantil”
Não é a primeira vez que o nome de Lacerda teve seu nome envolvido com o abuso de menores.
Em 2017, o político foi indiciado por manter relações sexuais com uma garota de 17 anos em troca de lanches.
Na ocasião, Lacerda se preparava para assumir a cadeira de Cristovam Buarque (PPS) no Senado. A situação legal do suplente fez com que Buarque não desistisse de ocupar o cargo.
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