Por mais de meio século, muito se discutiu sobre as circunstâncias desse crime. Em 2017, uma pesquisa mostrou que 61% dos americanos acreditam que houve uma conspiração para matar JFK. Milhares de livros foram escritos sobre o caso.
Mas até hoje, a verdade não foi revelada. Muitos documentos que poderiam esclarecer os fatos, ainda são mantidos sob sigilo. Outros muitos foram destruídos.
Recentemente, o esforço de alguns pesquisadores trouxe à tona alguns documentos. Estes são os Arquivos Secretos de John F. Kennedy, apresentados na série de investigação criminal da Brasil Paralelo: Investigação Paralela.
No dia 22 de novembro de 1963, JFK chegava em Dallas, Texas, para uma agenda de pré-campanha para sua reeleição no ano seguinte.
O candidato chegou pela manhã ao aeroporto, com a primeira-dama e sua comitiva. Uma longa fila de carros partiu para o centro da cidade. Em um deles, estava o vice-presidente, Lyndon Baines Johnson, além do governador do Texas, John Connally, sentado na frente de Kennedy, na limousine presidencial.
Ao sair da rua Houston, a limusine reduziu a velocidade para virar na rua Elm. Um estrondo foi ouvido e o presidente parou de acenar.
Um tiro havia acertado Kennedy, que imediatamente levou as mãos à garganta. Segundos depois, ele foi atingido na cabeça.
Em 8 minutos, o presidente foi levado ao hospital Parkland, ainda com vida, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu, às 13h.
Quatro dias após o enterro de Kennedy, Lyndon Johnson decreta a criação da comissão que investigaria o assassinato do presidente Kennedy, escolhendo seus sete membros responsáveis.
Dentre eles, o então chefe de justiça Earl Warren para presidi-la; e por isso, ficou conhecida como a Warren Commission.
Conforme a versão da Warren Commission, Oswald efetuou 3 disparos que resultaram em 7 ferimentos em 5,6 segundos.
O primeiro tiro errou, acertando a calçada que, com o impacto, estilhaçou um fragmento que atingiu a bochecha de James Tague, próximo do Triple Underpass.
O segundo tiro ficou conhecido como a “bala mágica”, entrando nas costas do presidente num ângulo de 17º. A bala então sobe para sair do corpo de Kennedy pelo pescoço, causando o ferimento número dois.
Depois, ela sai do corpo de Kennedy, virando para direita, depois para esquerda e acerta o corpo de Connally, abaixo da sua axila, causando o ferimento número três.
A bala ainda desce num ângulo de 27º, despedaçando a quinta costela de Connally e saindo pelo lado direito do seu tórax. São os ferimentos quatro e cinco.
A bala continua para baixo e entra no pulso direito de Connally, ferimento número seis, fraturando o osso rádio, e fazendo uma volta para atingir sua coxa esquerda, o sétimo ferimento.
Ela cai e é encontrada em estado quase perfeito numa maca do hospital Parkland.
O terceiro e último tiro só acontece depois de 4,8 segundos, acertando a parte de trás da cabeça e abrindo um enorme buraco pela têmpora direita do presidente.
Para validar a teoria, a comissão sustentou seu argumento nas evidências que provavam que os tiros vinham de trás. A primeira foi o depoimento de James Altgens, um fotógrafo da imprensa que estava no gramado entre a rua Elm e a Main.
Quando se preparava para tirar outra foto, os disparos aconteceram. Altgens afirmou ter certeza de que os tiros vieram de trás, pois viu o corpo de Kennedy ser jogado para frente e viu também as partes da sua cabeça voarem para a mesma direção.
Futuramente, novas provas levariam à criação de uma outra comissão que investigaria o assassinato. Assim, surgiu a House Select Committee on Assassinations.
Contrariando o senso comum, novas suspeitas foram levantadas. O caso JFK deixou inúmeros rastros, documentos fraudados, provas omitidas e até queima de arquivos na formulação de novas teorias sobre o crime.
Trata-se de uma história repleta de inimigos poderosos e muitas perguntas.
A série Investigação Paralela dedicou-se a esse assunto em seu novo episódio da terceira temporada. Além deste caso, outros episódios famosos da série são:
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