Suzane Von Richthofen teve um filho. O menino nasceu na maternidade Albert Sabin, em Atibaia (SP) e é fruto do relacionamento entre ela e o médico Felipe Zecchini Muniz. Ele já tem três filhas de outro relacionamento. O casal está junto desde o ano passado e mora em Bragança Paulista, no interior de São Paulo, junto às filhas de Felipe. Coincidentemente, a criança nasceu no mesmo dia que Daniel Cravinhos, o homem que a ajudou a matar os pais em 2002. As informações foram apuradas com exclusividade pelo blog True Crime.
Suzane, seu então namorado, Daniel, e o irmão dele, Cristian, mataram os pais dela com golpes de porrete na cabeça. Na época, ela foi filmada chorando no enterro. Dias depois, a polícia descobriu que o trio planejou e executou o crime. Os três foram condenados por homicídio. Suzane e Daniel a 39 anos de prisão cada. Cristian a 38 anos e seis meses de reclusão. Atualmente ela cumpre pena em regime aberto e cursa biomedicina.
O filho de Suzane se chama Felipe, como seu pai. O blog apurou que ele não carrega o sobrenome Von Richthofen. A família do pai quis evitar que o menino sofresse algum tipo de rejeição social devido ao crime cometido pela mãe.
A criança nasceu no dia 26 de janeiro, mesmo dia em que o ex-namorado e cúmplice de Suzane completou 43 anos.
Funcionários do hospital onde Suzane teve seu bebê teriam sido proibidos de conversar com a paciente, a menos que o assunto fosse sobre a cesariana e o bebê. Uma enfermeira que não quis se identificar contou que todos foram ameaçados de demissão caso desobedecessem as orientações.
A mulher cuja história inspirou os filmes “O menino que matou meus pais” e “A menina que matou os pais”, teria ficado internada no quarto 117. A responsável pela cirurgia teria sido a médica Taís Albrecht de Freitas, que também acompanhou a mãe no pré-natal. Além dela, o parto teria sido acompanhado pela equipe de plantão do hospital e o pai da criança, Felipe Zecchini.
Suzane teria entrado de madrugada pelos fundos para não ser reconhecida. Ela ficou dois dias internada antes de ter alta.
A ex-mulher de Felipe está tentando na justiça conseguir a guarda das filhas. Em entrevista ao programa Encontro, com Patrícia Poeta, a médica Silvia Constantino contou temer pela vida das meninas. As crianças têm entre 7 e 13 anos. A apelação foi negada pela justiça.
“É um desespero muito grande imaginar que as minhas filhas estão mantendo contato com essa mulher”.
Silvia cedeu a guarda das meninas ao ex-marido no divórcio. Na mesma entrevista alegou que a decisão foi tomada devido à sua fragilidade no momento da separação.
Em depoimento ao escritor Ullisses Campbell, autor da coleção “Mulheres assassinas: Suzane - Flordelis - Elize Matsunaga”, contou que estranhou o comportamento da filha mais velha em uma troca de mensagens.
“Tentei fazer uma videochamada para confirmar se era ela mesmo que estava escrevendo as mensagens, mas ela recusou. Pedi que me enviasse um áudio e não mandou. Já imaginei que poderia ser Suzane usando o celular dela. Não posso viver assombrada assim. Dois dias depois, minha filha pegou o telefone de uma prima e me ligou dizendo que estava sem celular"
A menina teria ainda contado à mãe que ela e as duas irmãs não estariam indo ao colégio para não serem chamadas de “enteadas da assassina”.
Segundo Campbell, a sentença de divórcio concede à mãe o direito de ver as filhas uma vez a cada 15 dias. Ela alega, porém, que desde que o romance entre o ex-marido e “a menina que matou os pais” começou, não pôde mais visitá-las.
Investigação Paralela
Na primeira temporada do Investigação Paralela, Henrique Zingano e Felipe Benke investigaram e debateram os mistérios que rondam o crime cometido por Suzane, Daniel e Cristian.
Assista abaixo:
O biógrafo procurou a defesa dos acusados, porém não foi atendido. A ação de guarda está correndo na comarca de Bragança Paulista. Até o fechamento desta reportagem, não havia informações sobre o processo no site do Tribunal de Justiça de São Paulo.
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