Aos cinco anos de idade, os pais de Leah Ansbacer foram levados para o campo de concentração e extermínio de Auschwitz, localizado na Polônia ocupada pelo regime nazista.
O museu memorial Auschwitz-Birkenau, que se dedica a manter a memória do Holocausto viva, estima que mais de 1,1 milhão de pessoas morreram naquelas instalações, a grande maioria judeus.
Ansbacer contou, em entrevista à Brasil Paralelo, sobre as dificuldades que passou após ter seus pais mortos no genocídio:
"É verdade que crescemos sem pais, é verdade que foi difícil. E muitas vezes não havia o que comer. Às vezes, não trocávamos as roupas do corpo durante semanas."
Mais de 80 anos depois de testemunhar as atrocidades cometidas pelos nazistas contra o povo judeu, Ansbacer testemunhou os horrores que o Hamas levou às ruas de Israel.
No atentado do dia 7 de outubro, terroristas assassinaram 1.200 pessoas após atravessarem a fronteira da Faixa de Gaza.
Em resposta ao atentado, as Forças de Defesa de Israel foram para o combate contra o grupo e aliados, como o Hezbollah no Líbano.
O neto de Ansbacer, Israel Amichay, foi um dos soldados israelenses que perderam a vida nos combates.
A avó conta que sente o conflito entre Israel e Hamas como algo ainda pior do que o holocausto que aconteceu durante a Segunda Guerra Mundial:
"Agora, o que aconteceu aqui em Israel é algo completamente diferente… nada disso se compara com o que aconteceu agora."
Apesar de toda a dor que sentiu pela perda de seus entes queridos e do ódio que presenciou na década de 1940 e no momento atual, Ansbacer conta que aprendeu da vida a olhar o mundo com otimismo e positividade:
"O que eu aprendo com a vida? Agradecer a Deus por cada dia[,] [p]or tudo o que tenho. Essa é a maior mensagem. Ser otimista, agradecer a Deus pelo que temos. Não nos falta nada."
A entrevista com Leah Ansbacer foi realizada para o documentário From the River to the Sea, que busca entender a fundo a guerra entre Israel e o Hamas.
Para entender uma questão complexa e importante como a guerra entre Israel e o Hamas, a Brasil Paralelo foi ao Oriente Médio, onde entrevistou intelectuais, militares e sobreviventes da guerra.
Mais de 1,6 milhão de pessoas já assistiram ao filme até hoje, 9 de outro. Mais de 100 mil pessoas assistiram à estreia do documentário original no dia 7 de outubro.
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