Quem vive em Cuba tem enfrentado falta de alimentos nos supermercados, apagões frequentes, inflação disparada e a repressão da ditadura socialista de Díaz-Canel.
A ilha está passando por seu momento mais crítico desde a queda da União Soviética há mais de 30 anos, no natal de 1991.
Produtos básicos, como arroz e sal, também têm sua oferta reduzida nos mercados, enquanto outros, como óleo e café, estão em falta.
Em setembro, o governo anunciou que o peso dos pães diminuiria de 80g para 60g devido à falta de trigo.
E no mês passado, a cota de frango entregue aos cidadãos cubanos diminuiu para 345 gramas por cabeça.
A falta de alimentos tem levado o povo cubano a buscar lojas privadas, que existem a apenas três anos na ilha, ou estabelecimentos que usam moeda estrangeira.
O problema é que esses lugares têm preços inacessíveis para a grande maioria da população, que ganha em média R$230,89 por mês. Aproximadamente 89% vivem em situação de extrema pobreza.
A inflação na ilha cresce aproximadamente 30% ao ano e a produção agrícola tem caído.
Não bastassem os problemas econômicos e alimentares na Ilha, as quedas de luz tem se tornado cada vez mais frequentes.
Há quatro meses, os cubanos têm lidado com apagões que deixam grandes partes do país no escuro por quatro horas ou mais.
Isso acontece por causa do estado das oito usinas termelétricas, em sua maioria construídas há mais de 40 anos.
Os equipamentos acabam falhando por conta de desgastes, ou paralisam o funcionamento para a realização de manutenção. O governo também aluga algumas usinas flutuantes de empresas turcas.
A tendência é a situação piorar, já que o primeiro-ministro, Manuel Marrero, anunciou que o país não tem dinheiro para importar o petróleo necessário para manter o funcionamento.
Para piorar o cenário, a passagem do furacão Rafael danificou gravemente a estrutura energética.
Centenas de linhas de transmissão e postes foram derrubados na parte ocidentalde Cuba, deixando o país inteiro sem energia durante vários dias.
Os grandes apagões causados pelas tempestades levaram os cubanos a protestar contra o cenário de crise.
Em pronunciamento para a televisão estatal, o presidente Canel acusou os manifestantes de estarem em “estado de embriaguez” e de “provocarem distúrbios na ordem pública”.
O ditador seguiu chamando os protestos de inaceitáveis e dizendo que os envolvidos serão punidos severamente.
“Queremos ratificar que a revolução nunca tolerará esse tipo de conduta e que todos serão processados com o rigor contemplado nas leis revolucionárias.”
Desde então, dezenas de cidadãos cubanos foram presos provisoriamente. Organizações de defesa dos direitos humanos, como Cubalex e Justicia 11J, acusam o governo de intimidar a população e realizar prisões em massa para reprimir manifestantes.
As duas organizações afirmam que o governo cubano tem aumentado o número de prisões arbitrárias, principalmente em regiões mais afetadas pelas faltas de luz.
A Brasil Paralelo contou a história da ditadura socialista em Cuba no quarto episódio do épico História do Comunismo.
A produção original reúne os principais estudiosos sobre o comunismo e as pessoas que vivem sob esse regime.
Os três primeiros episódios estão disponíveis gratuitamente pelo Youtube:
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