O foco da entrevista será o julgamento de Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF), que o tornou réu por uma suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.
Salles, ex-ministro do Meio Ambiente no governo Bolsonaro, também abordará o contexto político atual e as perspectivas da direita no Brasil.
A entrevista promete trazer a visão de Salles sobre os desdobramentos jurídicos e as implicações para o cenário nacional, com base em sua experiência. Clique no link abaixo e assista ao vivo:
Ricardo de Aquino Salles, nascido em 1975 em São Paulo, é advogado formado pela Universidade Mackenzie e político filiado ao Partido Novo. Antes de entrar na política, atuou como advogado e foi fundador do Movimento Endireita Brasil, em 2006, uma organização voltada a promover ideias conservadoras.
Em 2012, candidatou-se a deputado estadual em São Paulo pelo PSDB, mas não se elegeu. Em 2016, concorreu a vereador na capital paulista pelo DEM, também sem sucesso.
Sua ascensão política veio em 2018, quando foi nomeado Secretário do Meio Ambiente de São Paulo no governo de João Doria (PSDB), cargo que ocupou até ser convidado por Bolsonaro para assumir o Ministério do Meio Ambiente, em janeiro de 2019.
No ministério, Salles esteve à frente da pasta até junho de 2021, período marcado por polêmicas envolvendo políticas ambientais.
Em 2021, renunciou ao cargo após ser alvo de investigações da Polícia Federal por suposto envolvimento em exportação ilegal de madeira, o que ele nega. Em 2022, elegeu-se deputado federal por São Paulo pelo PL, com mais de 640 mil votos, sendo o segundo mais votado do estado.
Atualmente, no Partido Novo, é uma figura ativa na oposição ao governo Lula e mantém alinhamento com pautas conservadoras.
O julgamento de Bolsonaro no STF ocorreu nos dias 25 e 26 de março de 2025, conduzido pela Primeira Turma, composta por cinco ministros: Alexandre de Moraes (relator), Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.
A denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) acusou Bolsonaro e sete aliados de crimes como tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa, relacionados a eventos entre 2021 e 2023, culminando nos atos de 8 de janeiro de 2023.
A PGR apontou que Bolsonaro liderou um plano para se manter no poder após perder as eleições de 2022 para Lula.
No primeiro dia, as defesas questionaram a validade da delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e pediram o julgamento no plenário do STF, mas os pedidos foram rejeitados.
No segundo dia, os ministros votaram por unanimidade (5 a 0) para aceitar a denúncia, tornando Bolsonaro e os outros sete réus.
Agora, os réus responderão a um processo penal, que incluirá coleta de provas e depoimentos, sem data definida para a conclusão.
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