O primeiro debate presidencial norte-americano contribuiu para que alguns setores dentro do Partido Democrata começassem a acreditar que Joe Biden não teria mais capacidade de concorrer à eleição. O confronto promovido pela CNN no dia 27 de junho teve um resultado negativo para os democratas, que esperavam que Joe Biden conquistasse parte do público indeciso.
A idade dos dois candidatos é uma das principais preocupações do eleitor norte-americano, uma vez que Trump, de 78 anos, e Biden, de 82, são os dois candidatos mais velhos da história política dos Estados Unidos.
Veja a seguir quais são os principais nomes para se candidatar no lugar do presidente:
A companheira de chapa de Joe Biden é um nome forte para uma eventual sucessão do presidente, uma vez que já é conhecida em todo o país.
Outro ponto que a favorece é o fato de que, se Biden renunciar, ela será automaticamente a chefe de Estado. Caso isso aconteça, Harris será a primeira mulher na história dos Estados Unidos a exercer o cargo integralmente.
A democrata, no entanto, tem defendido o presidente após o debate, afirmando que as respostas de Biden foram "mais substanciais" do que as de Trump, apesar de concordar que ele foi “mais lento do que o adversário”:
"As pessoas podem debater sobre questões de estilo, mas, em última análise, esta eleição e quem será presidente dos Estados Unidos têm que ser sobre conteúdo"
Outro fato importante que desfavorece Harris é que a popularidade da vice-presidente é muito baixa. Apenas 39% dos americanos avaliam seu trabalho como positivo, enquanto 49% o desaprovam.
Newsom é o atual governador da Califórnia e exerce um papel importante dentro de seu Partido.
O político ficou muito conhecido nos meios midiáticos progressistas e conservadores após debater com o governador da Flórida, que abriu mão da candidatura presidencial para apoiar Trump, Ron DeSantis.
Apesar de ser um dos principais nomes para concorrer no lugar de Biden, o governador tem rebatido críticas ao presidente e reafirmado sua lealdade a jornalistas na sala de imprensa:
"Jamais darei as costas ao presidente Biden e não conheço nenhum democrata em meu partido que faria isso."
A atual governadora do Michigan, Gretchen Whitmer, é uma política com popularidade ascendente.
Em 2020, a advogada de 52 anos chegou a ser uma das finalistas na corrida para a vice-presidência, e é cotada como um dos principais nomes para 2028.
Em 2022, ela foi uma das principais responsáveis pelo sucesso democrata na campanha de renovação do Poder Legislativo, conhecida como eleições de meio de mandato, dentro de seu estado.
A governadora é conhecida por ser favorável a políticas públicas desarmamentistas e pró-aborto.
Josh Shapiro é o atual governador da Pensilvânia, um importante estado pêndulo, ou seja, que transitam entre os dois partidos nas eleições.
O político, que já ocupou o cargo de Procurador-Geral do estado, tem uma alta taxa de aprovação, que vem aumentando desde que começou seu mandato em 2022.
Shapiro ficou conhecido nacionalmente por conta de sua agilidade em reconstruir uma ponte que havia colapsado e travado uma rodovia importante.
O governador de Illinois e herdeiro da rede de hotéis Hyatt, JB Pritzker, tem sido um expoente de medidas progressistas no país.
Desde a decisão da Suprema Corte americana de que os estados deveriam decidir suas políticas sobre aborto individualmente, Pritzker tem endossado medidas pró-aborto, além de declarar seu estado como um "santuário para mulheres" que procuram o procedimento.
O bilionário é um grande crítico de Trump, chamando o candidato republicano de "mentiroso" e "condenado que só se importa consigo mesmo".
Michelle é uma das ex-primeiras-damas mais populares da história do país, o que a tornaria uma figura forte para concorrer à presidência.
A ex-esposa de Barack Obama, no entanto, nunca manifestou qualquer interesse em concorrer a um cargo político, deixando a possibilidade de uma candidatura com seu nome algo muito distante.
Nos últimos dias, a família de Biden tem lutado para que o presidente se mantenha na corrida eleitoral, apesar de algumas alas do partido quererem substituir sua candidatura por não acreditar em suas capacidades cognitivas para ganhar o pleito.
A campanha denominada “Rescue Biden”, ou seja “Resgate Biden” tem o objetivo de manter e potencializar a candidatura do democrata, figura política importante para o partido.
Diante desse cenário complexo e repleto de incertezas, o Partido Democrata enfrenta um desafio significativo ao tentar equilibrar a continuidade da liderança de Joe Biden com a necessidade de apresentar uma candidatura forte e viável para as próximas eleições. A diversidade de possíveis sucessores, cada um com suas próprias forças e fraquezas, reflete a amplitude de visões e estratégias dentro do partido. Seja qual for o caminho escolhido, a decisão terá um impacto profundo não apenas na eleição de 2028, mas também na direção política norte-americana como um todo.
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