No domingo, 16 de março, milhares de pessoas se reuniram no Rio de Janeiro para participar de uma manifestação organizada por Jair Bolsonaro. A principal pauta do evento foi a anistia para os condenados envolvidos nos atos de 8 de janeiro.
Durante o ato, o ex-presidente fez um discurso ao lado de governadores e parlamentares aliados, entre eles os governadores Tarcísio de Freitas (REPUBLICANOS-SP) e Jorginho Mello (PL-SC).
A Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMERJ) informou que o evento reuniu cerca de 400 mil pessoas. Em contrapartida, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) afirmaram que 18,3 mil pessoas compareceram ao evento.
Segundo a PMERJ, em seu perfil na rede social X, afirmou que o ato "reuniu mais de 400 mil pessoas e foi monitorado pelo 19° BPM (Copacabana), com o apoio do 1º CPA (Comando de Policiamento de Área) e do Comando de Operações Especiais (COE) da Polícia Militar”.
O pastor Silas Malafaia publicou um vídeo em seu perfil no X, mostrando os participantes da manifestação:
O "monitor do debate político" projeto do CEBRAP da USP, a ONG More in Common, estimou a participação de 18,3 mil pessoas no evento.
Para chegar a esse número, a universidade empregou o método "Point to Point Network (P2PNet)", desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Chequião, na China, e pela empresa Tencent.
O cálculo foi realizado com base em fotos aéreas capturadas por drones, utilizando inteligência artificial para contabilizar com precisão o número de participantes.
"o método atualmente possui uma precisão de 72,9% e uma acurácia de 69,5% na identificação de indivíduos. Na contagem de público, o erro percentual absoluto médio é de 12%, para mais ou para menos, em imagens aéreas com mais de 500 pessoas".
O Monitor do Debate Político no Meio Digital é um projeto de pesquisa da Universidade de São Paulo (USP), realizado pelo Grupo de Políticas Públicas para o Acesso à Informação (GPoPAI).
O projeto visa mapear, mensurar e analisar o ecossistema de debate político no meio digital, focando em temas políticos nacionais e a polarização nas redes sociais.
Coordenado por Pablo Ortellado, um pesquisador da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP, que também é colunista do jornal O Globo, que atua há mais de 20 anos no debate público sobre política.
O projeto incluem ações dos três poderes, modelo econômico, política externa, e movimentos sociais como feminista, negro e indígena.
O projeto monitora diariamente conteúdo de perfis selecionados, utilizando ferramentas para buscar e ordenar dados por métricas como curtidas e compartilhamentos.
Atualmente, o monitoramento abrange 214 sites de notícias, 532 páginas do Facebook, 237 perfis no Instagram, 156 perfis no Twitter e 451 canais do YouTube.
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