Um trecho do livro Mediocridade, publicado no jornal americano Daily Wire, apresenta alguns dos principais prejuízos que políticas das escolas públicas americanas estão causando.
Segundo os autores Connor Boyack e Corey DeAngelis, pesquisadores em educação infantil, a rede de ensino americana está tentando equalizar todos os estudantes, deixando alunos superdotados desamparados.
O trecho publicado no jornal apresenta a história de Caitlyn Singman. Quando estava aprendendo a ler no jardim de infância de uma escola pública dos EUA, a garota foi rotulada pela direção como “intelectualmente atrasada”.
Seu pai ficou chocado com a notícia, já que sua filha já conseguia ler, inclusive lia materiais para pessoas mais velhas.
Ao conversar com os diretores da escola, eles responderam:
“Não acho que seja possível que ela esteja tão à frente de seus colegas. Apenas queremos garantir que todas as necessidades dela sejam atendidas”.
A garota continuou na escola em turmas atrasadas para suas capacidades. A cada ano os pais tentavam avançar a garota nos estudos mas a escola não permitia.
Ao contar a história de sua filha, o pai lembrou de que uma professora do jardim de infância o advertiu desde o início dos estudos de Caitlyn:
“As escolas públicas simplesmente não têm capacidade para lidar com sua filha”.
Os pesquisadores em educação infantil, Connor Boyack e Corey DeAngelis, reuniram diversas pesquisas acadêmicas sobre alguns dos malefícios do igualitarismo nas escolas.
Um estudo da Vanderbilt University, encabeçado por David Lubinsky, analisou a relação entre crianças de alto desempenho intelectual e suas realizações futuras.
Um dos principais apontamentos é que a falta de preparo da escola para lidar com crianças avançadas atrasa a vida intelectual das crianças, causando até mesmo problemas psicológicos.
“Os alunos superdotados precisam de aulas especializadas, ou não desenvolverão seu potencial”, disse um dos pesquisadores.
Os estudantes avançados em matemática que fizeram aulas especializadas tinham duas vezes mais chance de seguir carreira em matemática ou em ciências correlatas do que os que não tiveram assistência personalizada.
Os alunos que não quiseram seguir carreira em suas habilidades avançadas afirmaram que o principal motivo para desistir foi o tédio das aulas normais. Muitos também desenvolveram estratégias para esconder seus dons intelectuais para melhor se adequarem ao convívio com os colegas.
“Isso pode produzir sentimentos de alienação, ansiedade e uma sentimento de vergonha que é completamente contraproducente para ajudá-los a perseguir seu potencial, que é ostensivamente todo o objetivo do sistema educacional”, afirmaram Connor Boyack e Corey DeAngelis.
O trecho se encerra com uma conclusão dos autores de Mediocrity:
“Sim, há uma lacuna de desempenho nas escolas, mas os administradores e professores estão se concentrando apenas na base, ignorando – e enfraquecendo – a parte superior.
Um pesquisador observou: ‘Você poderia argumentar que [esses grandes empreendedores negligenciados] merecem o maior investimento, porque eles serão os maiores produtores, com base em seu desempenho acadêmico inicial’. Mas isso está cada vez mais em desacordo com as prioridades do sistema escolar”.
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