O brasileiro que desejar comer picanha neste Réveillon irá pagar mais caro do que em 2023. Um estudo realizado pelo Instituto de Economia Agrícola do Governo de São Paulo, divulgado exclusivamente pelo portal Poder360, revela que o preço da picanha aumentou em 2024.
Outra informação importante que o levantamento apresenta é que, considerando os valores nominais, o preço por quilo aumentou R$39 entre 2014 e 2024.
Segundo os dados, um grupo de pessoas que compre 5 kg de picanha para consumir durante a festa de réveillon terá que desembolsar cerca de R$387,20. No Ano-Novo de 2023, o custo seria cerca de R$338,35. Isso significa uma diferença de R$49,00.
O valor da picanha em 2024 é o mais alto registrado desde 2006.
O valor é calculado tendo como referência os preços no estado de São Paulo, no fim de cada ano.
O preço atual é apenas inferior ao registrado durante alguns meses de 2021, durante a pandemia de Covid-19, quando o preço médio alcançou R$85,90.
O aumento no preço da picanha reflete o impacto que os preços das carnes estão tendo sobre o orçamento das famílias brasileiras.
Não foi apenas o preço da alcatra que subiu. O Índice de Preços ao Consumidor Elevado (IPCA) de dezembro indicou que o grupo das carnes teve aumento de 14,8% entre janeiro e dezembro de 2024.
No dia 27 de dezembro, o relatório do IPCA mostrou que vários tipos de carne tiveram aumento acima da média no período, ou seja, dos 4,29% registrados.
Segundo esse indicador, o aumento médio por quilo nos últimos 12 meses foi de:
O valor foi bem acima da inflação, que, em dezembro, registrou 0,34%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O acumulado ao longo do ano foi de 4,71%, acima do teto da meta de inflação de 4,5%.
Alguns especialistas afirmam que os grupos de carne custarão mais caro em 2025.
O instituto Quantitas estima um aumento de até 8% no próximo ano. A CEO da Agrifatto, empresa de inteligência voltada para o Agronegócio, afirma que o valor da arroba no mercado poderá alcançar R$350,00 no segundo semestre.
A escalada será potencializada por fatores macroeconômicos, como a escalada do dólar e os juros.
Além disso, há duas questões específicas que irão impactar na escalada de preços:
O Brasil é o principal exportador de carne bovina do mundo e o terceiro maior produtor. De acordo com o site do ministério da Agricultura e Pecuária, o país ocupa a primeira posição e abastece mais de 150 países.
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