A cerimônia de posse de Donald Trump como o 47º presidente dos Estados Unidos foi realizada nesta segunda-feira, 20 de janeiro, em Washington DC. A posse criou uma atmosfera de tensão e entusiasmo, que rapidamente encontrou eco no cenário político brasileiro.
No Brasil, o início do novo mandato gerou reações entre parlamentares de diferentes espectros políticos. Enquanto representantes da esquerda criticaram duramente o impacto do novo governo no cenário global, conservadores celebraram a posse como um marco para a liberdade e os valores tradicionais.
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Para integrantes do campo progressista, o retorno de Trump é visto como um risco à democracia e aos direitos humanos em escala global. A deputada Fernanda Melchionna (PSOL-RS) fez uma avaliação crítica da cerimônia e de seu significado para o mundo.
“É lamentável que, no dia de hoje, estejamos presenciando a posse de Donald Trump. Trata-se de um retrocesso não apenas para a história dos Estados Unidos, mas para o mundo inteiro. A extrema direita avança, tentando convencer o povo de que estão do lado dos trabalhadores, e esse será um dos grandes desafios que enfrentaremos nos próximos anos. No entanto, não podemos nos render. É fundamental seguirmos na luta contra os absurdos e horrores promovidos por esse grupo”, frisou Melchionna.
O deputado Ivan Valente (PSOL-SP) seguiu a mesma linha. Destacou que a posse terá impactos globais e que resultará em grandes desafiospara os movimentos progressistas.
“Posse de Trump empodera extrema-direita em todo o mundo. Teremos pela frente anos de muita luta para defender democracia, direitos humanos, meio ambiente, diante de um delinquente na Casa Branca, com muitos aliados no planeta todo e forte influência nas redes”, pontuou Valente.
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No entanto, entre os conservadores, a posse foi celebrada como um momento histórico e de esperança. Para esses parlamentares, o retorno de Trump representa o fortalecimento de valores tradicionais e uma oportunidade para influenciar positivamente o cenário político mundial.
O deputado Mario Frias (PL-SP) destacou o simbolismo da posse, enfatizando o “início de uma nova era para os Estados Unidos e para o mundo”.
“A tão aguardada posse de Donald Trump marca o início de uma nova era para os Estados Unidos e para o mundo. Um momento que simboliza o retorno da ordem, da liberdade e do fortalecimento de valores que defendemos como conservadores. Trump reassume com a promessa de lutar contra o globalismo, proteger a soberania das nações e restabelecer a justiça. Que essa vitória nos sirva de esperança! Assim como Trump retorna ao comando de sua nação, temos fé de que em 2027, o Brasil verá o retorno de Jair Bolsonaro à Presidência”, declarou Frias.
O senador Rogério Marinho (PL-RN) também vinculou o momento ao cenário brasileiro. “A posse de Trump, hoje, é um marco na defesa da liberdade e da democracia, que nos inspira a lutar para que a normalidade democrática seja restabelecida em nosso país”, afirmou.
Mesmo com as críticas e comemorações, vozes mais moderadas buscaram ponderar o impacto do evento. A senadora Eliziane Gama (PSD-MA) enfatizou a necessidade de manter relações diplomáticas construtivas.
“Trump assume hoje a presidência dos EUA. Votos de uma boa gestão. Que os laços de amizade com o Brasil se deem em alto nível, que o convívio entre as nações se afirme pelo caminho da paz e que os ideais de liberdade continuem a florir o destino da humanidade”, disse a senadora.
A posse de Trump reflete evidencia como a política internacional influencia diretamente as pautas e os discursos no cenário doméstico.
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