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Paris-2024: Relembre os medalhistas olímpicos que declararam sua fé em Cristo

Os Jogos de Paris-2024 ficaram marcados por polêmicas e debates relacionados à importância e o respeito à fé cristã.

Paris-2024
Reprodução Instagram João Chianva
Redação Brasil Paralelo
Comunicação Brasil Paralelo

As Olimpíadas de Paris 2024 trouxeram à baila uma discussão importante sobre o respeito à fé cristã. Inaugurada por uma cerimônia criticada até por líderes de religiões não cristãs, vários atletas aproveitaram a visibilidade da principal competição esportiva do mundo para manifestar sua fé. 

A atitude dos esportistas se contrapõe a uma das determinações internas do Comitê Olímpico Internacional. De acordo com a regra número 50, manifestações políticas, religiosas ou raciais são proibidas. O objetivo seria incentivar que os competidores mantivessem a imparcialidade no decorrer da competição.

Conheça os campeões olímpicos que deixaram seu cristianismo claro:

Gabriel Medina - surfista medalhista de bronze

Uma das imagens simbólicas dos Jogos de Paris-2024 pode ser interpretada como um testemunho de fé. Enquanto disputava a terceira rodada da competição de surfe de prancha curta contra o japonês Kanoa Igarashi, o surfista Gabriel Medina girou em direção à arrebentação, para a esquerda, e pulou da prancha. Neste momento, levantou a mão direita para o céu e apontou o indicador para o céu.

  

Gabriel Medina recebeu 9.9 por uma onda no Taiti. Imagem: Jerome Brouillet. 
“É como se ele estivesse dizendo: ‘Não é para mim que vocês deveriam estar olhando, é para Deus. Este momento de glória não é meu, mas sim dele’”, disse João Guilherme Züge, historiador residente no Museu Paranaense, em Curitiba, em entrevista ao site Christianity Today. 

Em 2022, enfrentava um grande desafio: recuperar-se de uma grave lesão no quadril. Ao ser questionado em seu perfil de rede social sobre seu relacionamento com Deus, afirmou:

“É o que me deixa bem e com esperança. Eu acredito que o melhor está por vir. Há sempre uma maneira de lidar com as coisas, pense positivo, ore. Talvez seja um jeito de sair de algum momento difícil ou duvidoso que você está passando. A gente vive vários ciclos durante a vida. Saiba lidar com cada um deles. Deus é bom, acredita".

Medina não foi o primeiro atleta a manifestar sua fé na competição de 2024. Antes dele, a skatista Rayssa Leal já tinha demonstrado gratidão a Deus ao receber um prêmio olímpico. 

Rebeca Andrade - ginasta recordista brasileira de medalhas 

A grande campeã dos Jogos Olímpicos de Paris-2024 foi a ginasta Rebeca Andrade. A ginasta trouxe quatro medalhas para o Brasil, inclusive o ouro.  

Em sua primeira entrevista após vencer Simone Biles, Rebeca declarou que havia orado bastante. Também afirmou que Deus a estava preparando para grandes conquistas. 

“Deus estava me preparando para que eu conquistasse minhas coisas (...) E é realmente isso: Ele está fazendo coisas incríveis que eu jamais poderia imaginar. Eu queria muito ser medalhista, mas a forma como está sendo é mais do que eu esperava e eu estou muito orgulhosa”.

Na ocasião, também entoou uma música de Jessé Aguiar. 

Receba Andrade, medalha de ouro na ginástica olímpica brasileira. Imagem: Mirim Jeske (Comitê Olímpico Brasileiro). 

Ao vencer a prata no pódio, na Olimpíada de Tóquio, em 2022, a atleta também agradeceu a Deus:

“Vão olhar e ver Jesus brilhando em você”. 

A história de Rebeca é um exemplo de superação. Filha de mãe solteira, que ganhava a vida como faxineira, foi descoberta por uma treinadora que dava aulas no ginásio onde a tia trabalhava realizando limpezas. 

Acompanhada pelo irmão, chegava a ir a pé aos treinos quando faltava dinheiro para a condução. Aos poucos, a atleta foi se destacando até começar a participar de torneios internacionais. Foi questão de tempo para chegar às Olimpíadas. 

Nas oportunidades que possui, Rebeca revela sua fé em Deus. 

Rayssa Leal - skatista brasileira medalhista de bronze

Ao ganhar uma medalha de bronze para o Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, a skatista Rayssa Leal usou uma das entrevistas para passar uma mensagem: usando a Língua Brasileira de Sinais (Libras), a atleta afirmou "Jesus é o caminho, a verdade e a vida".

Em entrevista, Rayssa justificou que algumas vezes tem muito pouco tempo para falar e escolheu transmitir a mensagem em uma linguagem universal. 

O gesto teve repercussões. O Comitê Olímpico Brasileiro recebeu uma notificação do Comité Olímpico Internacional para que orientasse os seus atletas em relação às “Diretrizes de Expressão do Atleta”. A instituição chamou a atenção para a regra 50, que proíbe manifestações de fé em cerimônias de abertura, encerramento, nos pódios, campos de concentração e na Vila Olímpica. 

Em suas aparições públicas, a atleta tem o hábito de compartilhar sua fé. Em publicação no Instagram em que aparece com a medalha olímpica, ela cita um versículo de Jeremias 1:9:

“Não fui eu que ordenei a você? Seja forte e corajoso! Não se apavore nem desanime!” 

Larissa Pimentel - judoca medalhistas de bronze 

A icônica disputa pelo bronze contra a italiana Odette Giufrida resultou em uma imagem impactante. Após vencer o bronze na categoria 52 kg, Larissa curvou-se no centro do tatame, sem forças. A colega então se aproximou e disse: 

“Erga-se e agradeça a Ele”. 

As judocas Larissa Pimentel e Odete Giufrida. Imagem: reprodução redes sociais. 

Amigas fora do tatame, as judocas também compartilham a fé cristã. A brasileira afirmou que Odete conheceu Deus por meio do testemunho dela. 

“Foi muito significativo para mim”, disse sobre ouvir a adversária nos ringues louvar a Deus em meio à competição.  

Bia Souza - judoca medalhista de ouro nas olimpíadas

A primeira medalhista de ouro nas Olimpíadas não esconde a sua fé. Ao ganhar a medalha de ouro em Paris-2024, a atleta apontou para o céu:

Bia Souza comemorando a vitória e agradecendo a Deus. Imagem: reprodução redes sociais. 

Ao comentar a vitória na competição, no programa Cazé TV, disse:

“Agradeço a Deus por me permitir viver tudo isso”. 

A história da judoca é inspiradora.  A primeira vez que Bia colocou os pés no ringue tinha apenas 6 anos. Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, a mãe da atleta, Solange Rodrigues, disse:

“Havia um brilho especial nela depois disso. Só falava em judô. Nunca houve nada mais pela frente”. 

Ela começou a treinar aos sete anos. Aos 11, tomou um ônibus durante 30 horas de Peruíbe até Vitória para competir. Na ocasião, embarcaram sem saber onde passariam a noite. 

Em seu perfil nas redes sociais, a atleta costuma postar fotografias em que manifesta sua gratidão a Deus e sua fé. 

Bia Souza, judoca que conquistou a medalha de ouro para o Brasil

Isaquias Queiroz - segundo maior medalhista Olímpico brasileiro da história 

Os Jogos de Paris-2024 concederam mais uma prata para o Brasil: o canoísta Isaquias Queiroz é o medalhista recorde no país. Ele conquistou uma prata em Paris-2024, outras duas no Rio, em 2016, 1 ouro na competição de Tóquio, em 2020, e um bronze também no Rio em 2016. 

A única atleta brasileira a superá-lo na conquista de medalhas olímpicas foi a ginasta Rebeca Andrade. 

A história de vida de Isaquias é inspiradora. ​​O atleta nasceu em 1994, Ubaitaba, na Bahia, cidade cujo nome em Tupi Guarani significa “cidade das canoas”. De origem humilde, perdeu o pai aos dois anos e foi criado só pela mãe, que tinha mais oito filhos.

Com apenas três anos, foi atingido por água fervente e ficou internado um mês em decorrência das queimaduras. Aos 10 anos, caiu de uma árvore e bateu as costas em uma pedra. A queda ocasionou uma lesão que fez com que o atleta tivesse de retirar um dos rins. Começou a praticar esportes interessado em se destacar no futebol, mas foi na canoagem que se destacou. 

Também enfrentou uma série de desafios profissionais. No torneio mundial de canoagem de 2014, em Moscou, ele esteve na primeira posição ao longo de toda a prova individual dos 1000 m. Mas perdeu o ouro, porque mergulhou na água, em comemoração, antes da linha de chegada. 

O ouro acabou sendo conquistado pelo alemão Sebastian Brendel.

Em um primeiro momento, chegou a receber a medalha de prata, mas o resultado foi revisado para “não completou a prova”. 

"Meu mundo desabou, a única coisa que tinha para fazer era chorar", disse à revista Isto É.

Em seu Instagram, Isaquias revela sua fé em Cristo.

Caio Bonfim - marchador medalhista de prata 

 

“Eu pertenço a Jesus”. 

O marchador medalhista de prata nos Jogos de Paris-2024 concedeu uma entrevista logo após sua vitória. Ele afirmou que, em um certo momento da prova, quando sabia que estava entre os 10 primeiros colocados na competição, sentiu a mão de Deus segurando-o e incentivando-o a prosseguir.

Tornar-se um atleta campeão foi ainda mais difícil para Caio do que teria sido para a maioria. Desde cedo, ele superou desafios graves de saúde, como meningite, duas pneumonias graves e intolerância à lactose, que resultaram em pernas tortas e a necessidade de uma cirurgia aos três anos.  

Além das dificuldades físicas, também enfrentou preconceito ao decidir se tornar um marchador profissional. Essa modalidade  esporte é conhecida pelo movimento distinto das pernas, semelhante a um “rebolado”.

"Um cara me perguntou: 'Foi difícil essa prova?’ Eu disse que não. Difícil foi o dia que eu fui marchar na rua pela primeira vez e fui xingado", contou em entrevista para a Cazé TV.

Ao entrar para o hall dos medalhistas brasileiros em Paris, Bonfim 

agradeceu a Deus que possibilitou que ele superasse todos os obstáculos e chegasse ao topo da carreira.  

Caio Bonfim, marchador Atlético brasileiro. Imagem: Wikimedia Commons.

Tatiana Weston - surfista medalhista de prata

A medalhista de prata no surf mostrou ao mundo seu talento e sua fé.

Nascida no Brasil, passou boa parte da vida no Havaí, onde começou no surf por influência do pai, o inglês Doug Weston-Webb. 

A surfista Tatiana Weston. Imagem: reprodução Instagram. 

Na imagem publicada no instagram, em que celebra a prata, a surfista escreveu:

“Medalha de prata!!! Toda honra e glória para ti, Senhor!”

Após agradecer a apoiadores, familiares e manifestar o orgulho de ser brasileira, continuou:

“[...] Viva o momento. Use sua fé. Você sabe o que fazer quando chegar a hora. 
Você tem um relacionamento pessoal com DEUS, o CRIADOR do universo e de todas as coisas ao redor dele. 
Por meio dele todas as coisas são possíveis. 
Permaneça forte na fé, esperança e entendimento. 
Seja livre dentro do controle de Dele sobre sua vida
´Feliz é quem confia no Senhor, cuja esperança é o Senhor´” (Jeremias 17:7)

Nyeme Nunes - medalhista de bronze no voleibol feminino

A jogadora de vôlei Nyeme Nunes faz questão de declarar sua fé. A atleta maranhense de 26 anos costuma utilizar suas redes sociais agradecer a Deus pelas conquistas alcançadas. 

A jogadora de vôlei Nyeme Nunes. Imagem: reprodução Instagram. 

“Eu confio nos propósitos de Deus”, foi uma das frases que constam em suas redes sociais. 

Olímpiadas de cristãos

O surfista João Chianca, o Chumbinho, não trouxe medalha para casa, mas protagonizou algumas das principais situações que envolveram atletas brasileiros manifestando fé em Cristo. Inicialmente, o atleta tinha customizado as pranchas com imagens do Cristo Redentor. Foi, então, notificado pelo COI de que precisaria pintar ou trocar as pranchas.

Na disputa olímpica, Chumbinho publicou uma foto em que agradece a Deus pela oportunidade de realizar mais um sonho:

“Amém, senhor. Hoje foi um sonho. Ter a oportunidade de competir em ondas assim foi algo que sempre quis. Um passo de cada vez”, afirmou. 

O atleta João Chianca na disputa olímpica de Paris-2024. Imagem: reprodução Instagram. 

Chianca é um dos mais renomados atletas brasileiros em seu esporte. Ele conquistou o quarto lugar no último Mundial de Surf, realizado no Havaí, garantindo uma vaga na competição de Paris. No entanto, sofreu uma grave lesão no campeonato, o que tornou sua participação nos Jogos Olímpicos pouco provável. Evangélico, durante o processo de recuperação, chegou a questionar sua fé. 

Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, Chianca afirmou que, em meio à difícil recuperação, “encontrou-se, nas suas palavras,"com os pés no chão, com amor, com os familiares, com os amigos, ao redor de uma energia positiva".

“Nada como um dia após o outro. É muito doido. Mesmo que você passe por momentos difíceis, eu acredito que dia após dia as coisas vão começar a melhorar. Foi assim. Eu me afastei da minha fé e muitas vezes, eu duvidei de mim. Mas nada como um dia após o outro, e eu realmente percebi que sem a minha fé eu não conseguiria seguir em frente", disse à equipe do jornal. 

As manifestações de Chumbinho e outros atletas contrapuseram a opção pelas manifestação de fé ao paganismo da cerimônia de abertura que aqueceu as discussões sobre as Olimpíadas de Paris-2024.

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