Até o momento, o debate promovido pelo SBT recebe os candidatos à prefeitura de São Paulo em tom tranquilo se comparado aos demais já ocorridos. Há mudança na estratégia dos candidatos.
“Mais serenos e concentrados”, foram as observações dos jornalistas do SBT, no intervalo do debate. Desde o princípio, o debate foi mais propostivo.
Marçal que tanto protagonizou apelidos começou comunicando aos eleitores o que eles verão de diferença.
“Peço perdão ao eleitor paulistano pelos debates anteriores”, afirma.
Disse também que nos debates, os candidatos tem de mostrar sua melhor e pior versão.
“Minha pior versão ficou para trás. Agora, vocês vão conhecer a melhor. Terei postura de governante."
O candidato do PRTB afirmou que a intenção que ele teve nos debates anteriores foi de revelar o caráter de cada um dos candidatos.
Ele disse que mostrou que um candidato é desequilibrado, o outro tem histórico de violência contra a mulher, o outro de corrupção.
No debate sobre mobilidade urbana, Marçal enfatizou que a cidade está "travada". Criticou também a falta de ideias inovadoras, destacando suas propostas: bolsões de estacionamento nas rodovias de entrada, eletrificação da frota e teleféricos nas periferias.
O empresário dirigiu a pergunta a Marina Helena que respondeu que a solução seria "não votar na esquerda".
A candidata afirmou que os esquerdistas priorizam investimentos em Cuba e Venezuela. Também condenou o mau uso dos impostos.
Marçal, em direito de resposta, afirmou que nunca foi o "palhaço" dos debates e prometeu fazer a população "prosperar" para acabar com o ciclo de votos no PT:
“O próprio Lula disse que quem ganha mais de R$4 mil não vota no PT. Vou fazer as pessoas prosperarem para acabar com esse tempo de PT”.
Tabata Amaral questionou e influenciador sobre o programa "Pé de Meia". Marçal não respondeu diretamente, mas apresentou suas propostas para a educação.
Afirma que irá implementar "escolas olímpicas" e investir em educação financeira, segundo ele praticada hoje por menos de 3% da população.
“Marçal é como o jogo do tigrinho: promessas fáceis que podem até atrair quem está desiludido”, disse ela sobre o influenciador. Ressaltou ainda que ele enganou que faz os cursos, e que o que fez em Angola “é de cortar o coração”.
Marçal rebateu, afirmando que prosperou de forma honesta. Acusou a deputada do PSB de baixar o nível do debate.
O início
No estúdio, José Luiz Datena, Guilherme Boulos e Marçal foram posicionados à direita do mediador, César Filho. Tabata, Ricardo Nunes e Marina Helena, por sua vez, estavam posicionados à esquerda.
Datena questionou Tabata sobre o crime organizado na saúde, e ela se comprometeu a combater a corrupção e melhorar o atendimento na saúde, em especial nas UBSs. Ambos concordaram sobre a necessidade de agilizar exames.
Marina e Nunes uniram-se para criticar Boulos e o PSOL. Marina e Nunes defenderam uma "máquina enxuta".
Marina ainda criticou o debate:
"A política se distanciou da realidade. O que temos aqui é um grande circo, com todos apresentando propostas iguais, baseadas em pesquisas para dizer exatamente o que você quer ouvir. Dinheiro que acaba indo para um Estado inchado."
A candidata ainda atacou Datena por sua evolução no discurso e defendendo menos impostos e menos gastos com o governo.
A grande diferença do debate do SBT em relação aos anteriores foi o tom adotado pelos candidatos, mais leves e propositivo.
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