O que você faria se a vida de uma pessoa dependesse da sua opinião?

No longa, um jovem porto-riquenho é acusado do brutal crime de ter matado o próprio pai. Quando ele vai a julgamento, doze jurados se reúnem para decidir a sentença, levando em conta que o réu deve ser considerado inocente até que se prove o contrário. 

Onze dos jurados têm convicção de que ele é culpado, e votam pela condenação, mas um jurado acredita que é melhor investigar mais o caso para que a sentença seja correta. 

Para isso ele terá que enfrentar diferentes interpretações dos fatos e a má vontade dos outros jurados, que só querem encerrar o caso para ir logo para suas casas.

Um dos temas centrais do filme é a busca por uma dúvida razoável: ter uma cabeça aberta a questionamentos, uma mentalidade socrática para buscar a verdade apesar dos defeitos e falsas certezas que a vida pode trazer. O protagonista chega a afirmar:

"Não se decide a vida de alguém em 5 minutos".

Uma sala fechada, quente, claustrofóbica, escura com 12 homens vestidos com figurinos parecidos por mais de 1 hora… mesmo assim o diretor evita que haja qualquer monotonia. O trivial se torna algo fantástico. 

Os diálogos intensos e o modo de retratar o ambiente levam os espectadores a meditar os assuntos discutidos, quase como se fossem o 13º jurado.

O filme ainda aborda questões como paternidade, preconceito e a importância de ser mais consciente na vida cotidiana.

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