Ato convocado por Jair Bolsonaro iniciou às 10h de domingo, 16 de março, e contou com autoridades aliadas ao ex-presidente.
A manifestação que ocorreu em Copacabana, no Rio de Janeiro, tinha como pauta principal a anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023.
Gostaria de receber informação imparcial e de credibilidade? Clique aqui e conheça o RESUMO BP, a newsletter com a curadoria exclusiva da Brasil Paralelo.
O deputado Rodrigo Valadares (União-SE), relator do Projeto de Lei da Anistia, declarou em exclusividade ao jornalismo da Brasil Paralelo que a manifestação em Copacabana demonstra o desejo do Brasil por anistia.
“O que vimos em Copacabana é que o Brasil quer anistia. O que estão fazendo com essa gente que está condenada a 17 anos de prisão é uma crueldade terrível. Precisamos aprovar o PL da Anistia para repararmos injustiças.”
A senadora Tereza Cristina (PP-MS) destacou o ato convocado por Bolsonaro e reforçou seu posicionamento “contra julgamentos políticos e penas excessivas”.
“Convocada pelo presidente Bolsonaro, a sociedade brasileira se expressa mais uma vez em defesa da democracia, justiça e liberdade. Após o 8 de Janeiro, visitei os presídios e vi muita gente injustiçada: continuo contra julgamentos políticos e penas excessivas. Passou da hora de pacificarmos o país.”
A deputada Talíria Petrone (PSOL-RJ) afirmou que o evento demonstra o desespero de Bolsonaro. O parlamentar fluminense ainda defendeu que não haja anistia.
“O ato hoje em Copacabana mostra o desespero de Bolsonaro e não mobiliza o suficiente para mudar seu destino. Não haverá anistia! E quem tramou contra a democracia, tentando dar golpe de Estado, vai para a cadeia, pra que nunca mais se repita.”
O deputado Rogério Correia (PT-MG) classificou o ato como “flopado” e sugeriu que isso poderia acelerar uma possível fuga de Bolsonaro do país.
“Ato flopado de Bolsonaro no RJ apressa e fortalece a estratégia dele de fugir do país. Representei junto com a bancada do PT para PGR e STF que tomem iniciativas preventivas: tornozeleira eletrônica e afastamento das embaixadas.”
O evento contou com a presença de diversas lideranças políticas e religiosas, incluindo o pastor Silas Malafaia, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) e o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto.
Jair Bolsonaro e seus aliados prometem voltar às ruas no dia 6 de abril. Entretanto, dessa vez o palco da manifestação será a Avenida Paulista, em São Paulo.
Você também vai gostar de ler:
Quantos participantes estavam presentes no ato de Bolsonaro em Copacabana?
O que significa ser de direita nos dias de hoje?
Raio-X da direita brasileira: o que fez o movimento ascender e perder o poder em tão pouco tempo?
Cupom aplicado 37% OFF
Cupom aplicado 62% OFF
MAIOR DESCONTO
Cupom aplicado 54% OFF
Assine e tenha 12 meses de acesso a todo o catálogo e aos próximos lançamentos da BP