A Brasil Paralelo estará ao vivo no YouTube, às 21h, para analisar os recentes atritos envolvendo o Banco Central e as consequências econômicas dessa disputa.
Recentemente, após o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de anunciar que manterá a taxa básica de juros, a Selic, em 13,75%, o presidente Lula criticou o órgão em uma reunião do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) do dia 06/02, afirmando:
"É uma vergonha esse aumento de juros e a explicação que eles deram para a sociedade brasileira".
No dia seguinte, ele falou mais sobre o tema em entrevista:
"Não é possível que a gente queira que este país volta a crescer com taxa de 13,75%. Nós não temos inflação de demanda. É só isso. É isso que eu acho que esse cidadão [Campos Neto], indicado pelo Senado, tenha possibilidade de maturar, de pensar e de saber como vai cuidar deste país. Ele tem muita responsabilidade", afirmou.
As afirmações causaram incertezas no mercado, segundo o G1, gerando impactos nas curvas de juros e nas taxas de câmbio.
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, respondeu às afirmações do presidente da República. Para ele, o Banco Central deve tomar medidas independentemente das medidas políticas:
"A principal razão no caso da autonomia do Banco Central é desconectar o ciclo da política monetária do ciclo político porque eles têm planos e interesses diferentes. E quanto mais independente você for, mais eficaz você é e menos o país pagará em termos de custo de ineficiência na política monetária".
Para entender essa questão, a Brasil Paralelo estará ao vivo no YouTube hoje a noite, às 21h. Lucas Ferrugem, sócio fundador da BP, receberá Hélio Beltrão, especialista em finanças pela Universidade Columbia e presidente do Instituto Mises Brasil. Não perca!
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