A SpaceX alcançou um marco significativo no último domingo, 13 de setembro. Revolucionando a exploração espacial, a empresa de Elon Musk realizou o segundo voo do sistema de foguete mais eficiente do mundo.
A operação foi dividida em duas etapas:
Os propulsores Super Heavy foram capturados no ar por enormes “pinças metálicas”, apelidadas de "hashis". Após se separarem da nave Starship, essa continuou seu voo solo, realizando uma manobra de pouso sobre o Oceano Índico.
O propósito fundamental desses testes é aprimorar a recuperação e o reaproveitamento ágil das partes dos foguetes, o que economiza custos de maneira substancial.
Atualmente, os foguetes utilizados em missões espacial são quase totalmente inutilizados. É como se cada aeronave explodisse ao tocar o chão, depois do pouso.
O custo de construir e lançar um foguete espacial é de cerca de US$2 bilhões, o que dificulta muito a realização deste tipo de empreitada.
Por essa razão, Elon Musk tenta viabilizar alternativas que possibilitem o sucesso da missão sem resultar na destruição dos foguetes.
Acredita-se que esse projetos possam resultar em missões com custos 30 vezes menores.
Desde 2015, a SpaceX vem investindo nesses projetos de foguetes reutilizáveis, ou seja, que dão ré.
Elon Musk tem como meta utilizar a Starship para conduzir astronautas da agência espacial americana até nosso satélite natural em 2026. O bilionário tem a intenção de integrar o projeto Artemis III, que possibilitará a jornada humana ao planeta vermelho.
A evolução do projeto Starship progrediu de ensaios iniciais modestos para operações de lançamento progressivamente mais intrincadas.
A empresa encara os reveses como oportunidades de aprendizado essenciais, implementando aperfeiçoamentos após cada ensaio. Um exemplo foi o Falcon 9, primeiro foguete da Spacex que “deu ré”. Problemas enfrentados com a nave, fizeram com que dois astronautas que haviam ficado presos no espaço tivessem de ser resgatados.
Uma inovação crucial é a torre de lançamento "Mechazilla", projetada para capturar e reposicionar o foguete rapidamente.
Elon Musk, CEO da SpaceX, vislumbra um cenário onde o foguete possa ser relançado em apenas 30 minutos após o pouso.
Desafios técnicos persistem, como a proteção térmica da nave durante a reentrada. A SpaceX redesenhou completamente o escudo térmico após problemas em testes anteriores, buscando melhorar a sobrevivência da nave às condições extremas do retorno à Terra.
O sucesso contínuo destes testes é crucial não apenas para a SpaceX, mas também para os planos da NASA de retorno à Lua. Atrasos no desenvolvimento da Starship podem impactar o cronograma do programa Artemis, que visa colocar astronautas na superfície lunar pela primeira vez em mais de 50 anos.
À medida que a SpaceX avança, novos desafios surgem, como o reabastecimento em órbita, essencial para missões lunares e além. O progresso da empresa neste ambicioso projeto continua a redefinir os limites da exploração espacial comercial e a moldar o futuro das viagens interplanetárias.
Elon Musk já deixou claro que a meta da SpaceX é que a empresa leve seres humanos à Marte em até quatro anos.
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