Jair Bolsonaro (PL) declarou que está tranquilo em relação à possibilidade de ser denunciado pelo Procurador-Geral da República até o final do mês.
Ele é acusado de liderar um grupo que planejava um golpe de Estado no Brasil no final de 2022. Informações indicam que Paulo Gonet apresentará a denúncia ao STF até o início do feriado de Carnaval. Aos jornalistas, enfatizou que está tranquilo em relação às acusações de Paulo Gonet:
"Não estou minimamente preocupado com as acusações, zero".
Disse também que está esperando a denúncia chegar para ter acesso aos autos do processo:
"Espero agora poder obter acesso ao processo. Você já viu o rascunho do golpe, por acaso? Não viu. Eu também não. E a delação de [Mauro] Cid? Você ainda não viu. Continuo aguardando."
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O presidente disse aos jornalistas que não viu nem a minuta de golpe nem a declaração de Mauro Cid e que agora terá a oportunidade de ver.
"Você já viu a minúcia de golpe? Eu também não vi. Você já viu a delação do Cid? Você não viu? Também não vi. Eu tô aguardando. Olha, a frase mais emblemática dos últimos 30 dias, mais ou menos, é de um amigo que deixei em Israel. Ele ligou para mim e falou o seguinte: 'Que golpe é esse que o Mossad não tava sabendo?'"
Ao visitar o Senado nesta terça-feira, Bolsonaro tentou consolidar a união da oposição.
De acordo com o senador Rogério Marinho, o presidente costuma ser convidado para as reuniões da oposição. no entanto, não é frequente ver Bolsonaro no Senado.
Após o encontro, defendeu a anistia para os responsáveis pelos atos de 8 de janeiro de 2023 e para si mesmo, pois atualmente está inelegível.
Para ele, a oposição já possui votos suficientes para conseguir aprovar o projeto Destacou uma conversa com Gilberto Kassab, presidente do PSD e Secretário de Governo do Estado de São Paulo.
"Hoje, o que eu sinto conversando com parlamentares como os do PSD, sinto que a maioria votaria favorável…[...]Creio que na Câmara já há quorum para passar a anistia".
Disse também que conversou com os presidentes da Câmara e do Senado:
“Conversei lá atrás com eles [Davi Alcolumbre e Hugo Motta]. Hugo Motta tem dado declarações, recebeu aquela senhora com seis filhos, o mais velho de 10, o mais jovem de 10 meses, cujo marido foi condenado há 14 anos e talvez esteja foragido na Argentina. Aí, eu te pergunto: `Essa punição é justa, essa dosimetria é justa?` Aquela senhora que pichou a estátua com batom, com dois filhos pequenos foi condenada a 17 anos de cadeia. Aí eu te pergunto: `é justo isso?`”
Disse também que os parlamentares não se comprometeram a pautar, mas a cumprir o regimento, ou seja, conseguirem assinaturas para urgência, será aprovado e inserido na pauta.
Segundo o ex-presidente, o foco é conseguir os votos para que o projeto seja incluído na pauta.
Ao ser perguntado se o projeto o beneficiaria, questionou o motivo de sua inelegibilidade:
“Por que eu estou inelegível pela Justiça eleitoral? Por ter me reunido com embaixadores? Eu não me reuni com traficantes no Morro do Alemão, igual o Lula fez lá atrás. A outra: Por que discursou no 7 de setembro? Porque eu usei os meios para falar para eleitores? Acabou o desfile, eu entreguei a faixa e fui para o carro do Silas Malafaia e falei com o povo. Isso é motivo de inelegibilidade ou eles querem negar a democracia?”
Comentou também que, de acordo com o levantamento divulgado hoje pela Paraná Pesquisas, sua esposa, Michelle Bolsonaro, está cinco pontos à frente de Lula:
Além disso, questionou certas condutas de ministros do STF. Ele mencionou que, no dia da diplomação do presidente Lula, um ministro teria passado por Alexandre de Moraes e dito: dizendo: "Missão dada é missão cumprida".
E questionou:
"Ué, que missão é essa?"
Ele também citou que um outro ministro afirmou:
"Nós derrotamos o bolsonarismo", comentando que uma declaração seria aceitável vindo do PT, mas não de um ministro do STF.
Alegou também que aguardavam a mudança de dois ministros para impedir sua participação nas disputas eleitorais.
Ao longo de todo o seu discurso, o ex-presidente afirmou que querem tentar impedi-lo de competir e, assim, negar a democracia.
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