A possibilidade de votação do PL da Anistia com urgência sofreu um revés significativo.
O presidente da Câmara, Hugo Motta, optou por retirar o pedido de votação em regime de urgência.
De acordo com relatos dos líderes partidários, a principal razão deadiar a urgência é a forte resistência a qualquer anistia que possa beneficiar aqueles que eles consideram ser "os cabeças que tramaram o golpe de Estado".
Nessas discussões, o nome de Jair Bolsonaro teria sido explicitamente mencionado como uma das figuras que não deveriam ser contempladas por um eventual perdão legal.
A preocupação é evitar que a anistia se estenda aos supostos mandantes ou articuladores de atos antidemocráticos.
A retirada do pedido de urgência significa que o PL da Anistia deverá seguir o trâmite normal das comissões temáticas da Câmara Esse é um processo consideravelmente mais lento e sujeito a mais debates e alterações.
A decisão mostra a grande sensibilidade política em torno do tema da anistia no Brasil atual e a dificuldade de chegar a um acordo que inclua diferentes grupos políticos. Outro ponto polêmico é a responsabilização de figuras importantes ligadas às crises políticas recentes.
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