O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), rebateu as críticas que recebeu dos aliados de Bolsonaro durante a manifestação do dia 6 de abril, na Av. Paulista.
Alvo de questionamentos após a manifestação de 6 de abril na Avenida Paulista, Motta pediu serenidade no debate sobre o Projeto de Lei da Anistia.
“Vou conduzir isso ouvindo os líderes, respeitando a maioria, mas sem esquecer que essa não é a única pauta do Brasil”, afirmou.
Motta defendeu que o projeto seja discutido também com o Executivo e o Supremo Tribunal Federal.
Para que a proposta avance com urgência, a oposição precisa reunir 257 assinaturas na Câmara. O líder do PL, Sóstenes Cavalcante, anunciou que divulgará uma lista com nomes e fotos de deputados que assinaram e dos que ainda estão indecisos.
No programa Cartas na Mesa, o cientista político Adriano Gianturco analisou a fala de Motta.
Embora tenha concordado que a anistia não deva dominar o debate, diante de reformas mais urgentes, apontou que o governo Lula mantém o tema em evidência para desviar o foco.
“Se estamos presos a essa pauta, não é por culpa da oposição ou dos presos, mas de quem usa o 8 de janeiro para fins políticos”.
Para Gianturco, o governo carece de conquistas para apresentar e sustenta a narrativa do 8 de janeiro como justificativa de suas ações.
O deputado Felipe Barros (PL), presidente da Comissão de Relações Exteriores, reforçou a visão de Gianturco.
“Todo governo autoritário precisa de um mito fundador. O 8 de janeiro não é pauta da oposição, mas é o que sustenta um governo impopular como o de Lula”, declarou.
Barros também expressou confiança na votação do projeto, citando o compromisso de Motta de respeitar a maioria. “Ele não vai querer ser lembrado como alguém que descumpre a palavra”, concluiu.
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