As eleições presidenciais no Equador, realizadas no domingo, foram marcadas por uma disputa entre esquerda e centro-direita.
De um lado, concorreu Luisa González que representou o partido Revolução Cidadã, ligado ao ex-presidente Rafael Correa e alinhado à esquerda. Do outro lado, estava o empresário e apoiador de Trump, Daniel Noboa, candidato da coalizão Ação Democrática Nacional (ADN), de centro-direita.
A vitória nas urnas ficou com Noboa, que obteve 56% dos votos, contra 44% de González. A candidata derrotada anunciou publicamente que não reconhece o resultado oficial da eleição.
"Hoje não reconhecemos os resultados", declarou a candidata publicamente.
Luisa González, figura central na recente disputa presidencial equatoriana, representou o partido Revolução Cidadã (RC).
Identificada com a ala esquerda do espectro político do país, sua candidatura esteve ligada ao ex-presidente Rafael Correa.
Sua plataforma eleitoral enfatizava propostas voltadas ao aumento do investimento social, buscando dar continuidade a políticas implementadas durante os governos de seu mentor político, embora não tenha sido suficiente para garantir sua vitória.
O presidente eleito, Daniel Noboa, emergiu como o vencedor representando a coalizão Ação Democrática Nacional (ADN), posicionada no centro-direita político, além de ser publicamente um apoiador de Trump.
Sua campanha capitalizou sobre um eleitorado que demonstrava buscar estabilidade econômica e uma alternativa ao Correísmo, contrastando com a plataforma de sua adversária.
Noboa também foi apontado durante a campanha como um aliado de figuras internacionais como Donald Trump e Bukele.
Ao justificar sua posição, Luisa González mencionou a ocorrência de supostas irregularidades no processo eleitoral. Até o momento, a candidata não apresentou evidências concretas que corroborem suas alegações.
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) do Equador não apenas ratificou a vitória de Noboa, como também destacou a expressiva participação de 83,76% dos eleitores.
A campanha da candidata perdeu fôlego em meio a um cenário de forte polarização e a um desejo crescente do eleitorado por estabilidade econômica, fatores que parecem ter impulsionado o candidato do ADN.
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