“Um espectro ronda a Europa, o espectro do comunismo”. Com essas palavras, Karl Marx e seu amigo Friedrich Engels começaram um dos tratados políticos mais influentes da história.
Os dois filósofos alemães defendem nessa obra que a história da humanidade gira em torno da luta entre classes sociais.
Durante a Revolução Francesa, a aristocracia teria sido derrubada pela burguesia. O termo se refere aos donos dos meios de produção, as pessoas que possuíam as máquinas das fábricas.
Essa classe teria criado uma nova estrutura social que serviria a seus interesses e dependeria da exploração dos trabalhadores, chamados de proletários.
Marx acreditava que o curso natural da história seria uma revolução proletária, que resultaria na criação de um regime socialista.
Nesse estágio, um Estado construído pela classe proletária substituiria a burguesia e organizaria o trabalho.
Ao longo dos séculos esse Estado se desintegraria, dando lugar a uma sociedade baseada na propriedade coletiva, chamada de comunista.
A Brasil Paralelo entrevistou alguns dos maiores especialistas em marxismo no épico História do Comunismo.
O primeiro episódio da série se aprofunda nos aspectos mais ideológicos do comunismo, explicando a forma como Marx pensava. Assista abaixo:
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O Manifesto Comunista foi publicado em 21 de fevereiro de 1848, o ano entrou para a história com o nome de “primavera dos povos”.
Esse apelido surgiu por causa de uma série de revoluções que se espalharam por diversos países europeus. A maioria das revoltas defendiam pautas nacionalistas e valores liberais.
Muitos dos movimentos foram inspirados pela memória recente da Revolução Francesa, que terminou apenas 49 anos antes.
A maior parte das revoluções foram reprimidas, mas conseguiram levar algumas pautas sociais adiante.
A filosofia de Marx inspirou uma série de movimentos e partidos políticos ao longo da história.
Em outubro de 1917, o partido Bolchevique assumiu o poder na Rússia, marcando a primeira vez na história que um país passava por uma revolução marxista.
Ao longo do século XX, uma série de países foram controlados por regimes socialistas ou tiveram forte influência dessa ideologia.
Entre ditaduras, guerras civis e ações de guerrilha, estimativas apontam que o comunismo tenha sido responsável por cerca de 100 milhões de mortes ao longo do século, segundo o Global Museum of Communism.
A maior parte dos Estados socialistas ruiu após a queda da URSS, em 1991. Atualmente cinco países vivem sob regimes socialistas:
China, Laos e Vietnã seguem o “socialismo de mercado”, um modelo que permite propriedade privada e a presença de grandes corporações internacionais.
Apesar disso, os Partidos Comunistas controlam o poder político e tem muita influência no setor privado, que opera dentro de uma série de limitações.
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