Google é investigado por suposta censura ao discurso conservador

O anúncio foi feito nesta quinta-feira (25), em uma publicação na conta de Bailey na rede social X:

"Estou iniciando uma investigação contra o Google - o maior mecanismo de busca da América - por censurar discursos conservadores durante a eleição mais consequente da história de nossa nação"

Um porta-voz da gigante de tecnologia comentou o caso em um e-mail, onde afirmou que as alegações são “totalmente falsas”.

A mensagem também coloca que a plataforma procura informar seus usuários, sem viés político: 

"A busca serve a todos os nossos usuários, e nosso negócio se baseia em mostrar informações úteis para todos - independentemente de suas crenças políticas."

Em meio a uma acirrada corrida eleitoral, Donald Trump e seus apoiadores têm reforçado as críticas ao Google. 

O candidato tem alegado que as buscas do Google exibem apenas "histórias ruins" sobre o ex-presidente dos EUA.

"Foi determinado que o Google usou ilegalmente um sistema para revelar e exibir apenas histórias negativas sobre Donald J. Trump, algumas das quais foram inventadas para esse propósito. Ao mesmo tempo, foram divulgadas apenas histórias positivas sobre Kamala Harris", disse Trump em uma postagem na plataforma Truth Social.

Na ocasião, a Google negou as acusações e afirmou que não manipula resultados de busca para beneficiar um partido específico:

"Ambos os sites de campanha aparecem consistentemente no topo das buscas para consultas relevantes e comuns", afirmou a empresa em um comunicado.

Ainda assim, os republicanos reclamam que os resultados de busca do Google favorecem injustamente os democratas. 

Em setembro, Trump afirmou durante uma coletiva de imprensa que se for eleito vai acionar o Departamento de Justiça para processar a empresa.