Em 1984, o líder da ditadura militar, João Figueiredo, sancionou uma lei inédita no Código Penal brasileiro: com a aprovação da Lei 7.210, os prisioneiros que estivessem em regime semi-aberto e apresentassem bom comportamento poderiam sair da prisão e passar alguns dias com seus familiares.
Após 40 anos, o dispositivo penal gerou escândalos nacionais:
Esses e outros casos revoltaram a população, levando o deputado federal Capitão Derrite a propor um projeto de lei contra a saidinha dos bandidos.
Agora, o projeto está perto de se tornar uma realidade.
Ontem (06/02), a Comissão de Segurança Pública do Senado aprovou o prosseguimento do projeto. A lei já tinha sido aprovada na Câmara dos Deputados.
A comissão também aprovou um requerimento de urgência para a votação da Lei. Caso o plenário do Senado aceite o requerimento, a versão final do projeto será votada na primeira vez que ele for apresentado no Senado.
O projeto também possui novas normas para dificultar a progressão de pena dos criminosos. Caso o texto completo seja aprovado, os criminosos deverão fazer novos exames criminológicos para conseguir progressão de pena. O novo exame busca analisar:
O projeto também cria novas situações em que a Justiça pode determinar a fiscalização por meio de tornozeleira eletrônica.
Em entrevista ao podcast Conversa Paralela, da Brasil Paralelo, o capitão Derrite falou sobre o que o projeto almeja e quais serão os principais meios de aplicação:
Para entender as causas do crime no Brasil e como melhorar a segurança pública do país, Derrite e outros especialistas foram consultados no maior documentário sobre segurança já feito no Brasil: Entre Lobos.
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