Uma das polícias mais famosas do mundo anunciou que vai abandonar as políticas woke para contratação, até então um dos focos da agência era a diversidade. Apesar do motivo não ter sido declarado oficialmente, as políticas já estavam gerando polêmicas.
As políticas de diversidade têm perdido força nos EUA, à medida que empresas e outras instituições estão abandonando seus programas de diversidade.
O FBI contou à Fox News que “tomou os primeiros passos para acabar com as políticas de diversidade e inclusão, em efeito até dezembro de 2024”.
Na página da organização está escrito que a agência começou a considerar a diversidade um de seus valores mais importantes em 2015.
Desde então teriam estabelecido um sistema de contratação baseado em questões como diferenças de “crença, raça, religião e orientação”.
Christopher Wray, o diretor do FBI desde 2017, chegou a declarar que uma das ações mais importantes da agência era garantir a diversidade:
"Uma das iniciativas prioritárias do FBI é construir uma força de trabalho de alto desempenho, diversa e inclusiva. Todos tomamos decisões melhores quando temos o benefício de diferentes perspectivas."
O diretor anunciou que ia se demitir antes da posse do presidente Trump, no dia 20 de janeiro.
Durante um evento do FBI, ele comentou que essa era a melhor forma de evitar que a nova administração enfrentasse diretamente a agência:
"Na minha opinião, essa é a melhor maneira de evitar arrastar o departamento ainda mais para o conflito, ao mesmo tempo em que reforçamos os valores e princípios que são tão importantes para a maneira como fazemos nosso trabalho."
A agência não comentou sobre o motivo para acabar com as políticas de diversidade, mas elas já vinham gerando polêmica.
No início do ano, a senadora Marsha Blackburn mandou uma carta para Wray na qual questionou se o foco em políticas de diversidade não estaria atrapalhando o trabalho da agência:
"Nesse sentido, estou profundamente preocupado que—sob sua liderança—o Departamento tenha priorizado iniciativas de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) em detrimento de sua missão principal de proteger o povo americano"
O questionamento veio depois de um ataque terrorista que aconteceu às três horas da manhã do primeiro dia do ano.
Um homem jogou uma caminhonete contra uma multidão que celebrava o réveillon em Nova Orleans.
No carro foram encontradas armas de fogo, um explosivo improvisado e uma bandeira do grupo terrorista Estado Islâmico.
"Enquanto os fatos em torno deste ataque inconcebível continuam a surgir, o que sabemos é profundamente preocupante: o suspeito estava em posse de armas, dispositivos explosivos improvisados e uma bandeira do ISIS. Este incidente horrível constitui um ato de terror flagrante no território americano, e o povo do nosso país merece saber se as agências federais de aplicação da lei podem prevenir e responder adequadamente a tais incidentes." Escreveu a senadora.
O fim das políticas DEI no FBI não é um fato isolado. Uma série de grandes empresas americanas estão abrindo mão de políticas progressistas.
No início deste ano, o McDonald 's declarou que iria mudar suas políticas de contratação e abandonar o programa de pontos do Índice de Igualdade Corporativa da ONG Human Rights Campaign (HRC).
Ano passado, outras empresas tradicionais também acabaram com esse tipo de medidas, como é o caso da:
Um dos responsáveis por essa mudança é o ativista e influenciador Robby Starbuck, que tem usado suas redes sociais para expor políticas woke.
Até mesmo a Universidade do Michigan, considerada uma das mais progressistas no país, anunciou o fim da política de contratação baseada na diversidade.
Antes do anúncio, os funcionários precisavam fazer declaração sobre como seu trabalho poderia ser útil para promover diversidade na instituição.
A mudança aconteceu depois de uma comissão relatar que mais da metade do corpo docente acreditava que declarações de diversidade pressionavam os professores a exporem visões específicas.
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