O ex-estrategista da Casa Branca foi condenado a quatro meses de prisão no dia 1º de julho.
A acusação foi descumprir duas intimações do Comitê Investigativo do Congresso, órgão dedicado a investigar a invasão ao Capitólio do dia 6 de janeiro de 2021.
Em sua primeira coletiva de imprensa após deixar o cárcere, Bannon se classificou como um “prisioneiro político do regime de Nancy Pelosi e Kamala Harris".
Além disso, o ex-estrategista da Casa Branca afirmou ter aprendido muito com a convivência junto aos outros detentos:
"Bem longe de estar quebrado, fui fortalecido pelos meus quatro meses na prisão federal de Danbury. Eu me fortaleci porque pude ouvir, observar e aprender com minorias da classe trabalhadora, jovens afro-americanos, homens hispânicos e, sim, homens porto-riquenhos sobre como são suas vidas."
Ao ser preso, Bannon falou a um grupo de simpatizantes que aceitava cumprir pena se isso enfraquecesse o governo democrata:
“Estou orgulhoso de ir para a prisão, se isso for o necessário para fazer frente à tirania… se for o necessário para fazer frente a Joe Biden estou orgulhoso disso. ”
Um dos principais coordenadores da campanha de marketing de Donald Trump em 2016, Bannon é considerado um dos principais responsáveis pela vitória do empresário.
Também exerceu um papel pioneiro no uso das redes sociais para o marketing político.
Apesar de não trabalhar mais com Trump desde 2017, Bannon faz discursos favoraveis ao ex-presidente em seu podcast The War Room.
Além de Trump, o assessor possui relações com importantes nomes da direita ao redor do mundo, incluindo a família Bolsonaro, o húngaro Viktor Orbán e o italiano Matteo Salvini.
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