Para muitos, Steve Bannon é uma referência em termos de marketing político, um pioneiro no uso das redes sociais que conseguiu impulsionar a candidatura de Donald Trump em 2016. Para outros, o empresário é um manipulador responsável por articular movimentos extremistas e usar meios antiéticos para dividir sociedades ao redor do mundo.
Bannon, que exerceu um papel importante como estrategista-chefe da Casa Branca e conselheiro sênior do ex-presidente, está enfrentando esta semana problemas com a justiça americana.
O estrategista foi duas vezes intimado a prestar depoimento perante o Comitê Investigativo do Congresso americano, dedicado a investigar a invasão do Capitólio, ocorrida no dia 6 de janeiro de 2021.
O ex-assessor de Trump, porém, ignorou a ordem expressa pela intimação e não compareceu em nenhuma sessão.
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O juiz distrital responsável pelo caso de Bannon havia pausado a execução da sentença para aguardar o resultado das apelações do réu.
Esta semana, a Corte de Apelação rejeitou os pedidos e a premissa de que o ex-estrategista teria de passar por um exame de saúde mental antes de seguir com o julgamento.
Apesar da condenação, Bannon ainda não vai iniciar a pena de quatro meses no sistema carcerário, e há a possibilidade de seus advogados entrarem com outro recurso para tentar reverter a decisão.
A condenação do empresário, e de outras figuras ligadas ao governo Trump, acontece em meio a um ano eleitoral conturbado e judicializado, no qual o próprio candidato republicano tem comparecido a julgamentos críticos.
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