Embaixadores de Israel na ONU estão utilizando estrelas amarelas no peito como protesto às decisões de líderes e países-membros do órgão. A estrela de Davi amarela era usada pelos judeus alemães por ordem dos nazistas como forma de segregá-los e persegui-los.
A iniciativa foi tomada após o chefe da ONU ter afirmado que os ataques do Hamas "ocorreram após 56 anos de ocupação sufocante", supostamente promovida pelos judeus. Representantes de Israel passaram a elevar as críticas contra a ONU.
Entenda os conflitos de Israel com a ONU e a posição dos países-membros sobre a atual guerra no Oriente Médio.
Ontem (30/10), Gilad Erdan, embaixador de Israel na Organização das Nações Unidas, pôs uma estrela amarela sobre seu peito durante a reunião do Conselho de Segurança. Segundo ele:
“Tal como os meus avós e os avós de milhões de judeus, a partir de hoje a minha equipe e eu usaremos estrelas amarelas. Alguns de vocês não aprenderam nada nos últimos 80 anos. Alguns de vocês esqueceram por que esta organização foi criada.
De hoje em diante, de cada vez que olharem para mim, vão lembrar-se do que significa permanecer em silêncio perante o mal. Usaremos esta estrela até que acordem e condenem as atrocidades do Hamas”.
A iniciativa de Gilad foi tomada após um fator crucial: representantes da ONU e membros do Conselho de Segurança não querem condenar o Hamas.
Mesmo Israel tendo sofrido o maior atentado terrorista do Oriente Médio nos últimos 50 anos, as propostas de paz oferecidas pela ONU não dão a Israel o direito de se defender. Os Estados Unidos negaram essas propostas.
As propostas de trégua oferecidas pelos EUA e por Israel foram negadas pela China e Rússia por "não defenderem explicitamente um cessar-fogo".
Na última sexta-feira, os embaixadores de Israel na ONU classificaram a proposta da Assembleia-Geral como "uma infâmia": a resolução não condenava o Hamas e solicitava uma "trégua imediata", o que inibiria os planos do governo israelense de exterminar o grupo terrorista.
Após a votação de diversas resoluções da ONU sobre a guerra contra Israel, o embaixador Gilad afirmou:
"Testemunhamos hoje que a ONU já não tem qualquer relevância ou legitimidade. É um dia escuro para a ONU e para a humanidade", noticiou a Euronews.
A embaixadora norte-americana, Linda Thomas-Greenfield, considerou "escandaloso" e "ultrajante" que o texto aprovado pela Assembleia não identifique os autores dos ataques de 07 de outubro.
Mesmo com as resoluções desfavoráveis, Israel continua as ofensivas militares que buscam eliminar o Hamas.
Segundo os documentos de criação da Organização das Nações Unidas (ONU), um de seus principais objetivos é "manter a segurança internacional". Diante dos diversos conflitos e escândalos internacionais, pesquisadores acusam a ONU de não atuar segundo seus princípios declarados.
O escritor Alexandre Costa afirma que o globalismo é uma das principais correntes que influencia a atuação ineficaz do órgão internacional. Entenda o que é globalismo e como ele influencia o Brasil e o mundo.
Para o juristas Ricardo Gomes, o antissemitismo ainda existe e está crescendo ao redor do mundo. No programa Magna Carta, da Brasil Paralelo, Ricardo comentou:
"[Após os ataques do Hamas] Daniel Ortega declarou ser solidário aos palestinos; Evo Morales afirmou condenou as supostas ações imperialistas e coloniais do governo sionista; Petro, presidente da Colombia, chamou os judeus de neonazistas.
[...] A esquerda odeia a sociedade ocidental, tudo que ataca a moralidade judaico-cristã provoca sua defesa".
Na 2ª temporada do Insight BP, o programa explica em detalhes as origens do conflito entre Palestinos e Israel - toque aqui para assistir.
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