Na quinta-feira passada (21), o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou inconstitucional e derrubou a tese do marco temporal das terras indígenas. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado reagiu e aprovou nesta quarta-feira (27) o Projeto de Lei (PL) que trata do marco temporal para a demarcação das terras.
Basicamente, o marco define que a demarcação das terras indígenas no Brasil respeita os limites definidos pela Constituição de 1988.
Com a queda do marco, abre-se a possibilidade da reivindicação de terras ocupadas pelos povos originários antes das demarcações em 88.
Os dados apontam:
Caso todas as terras em disputa sejam demarcadas, os indígenas podem deter 28% do Brasil. A queda do marco permitiria tal expansão.
Hoje, boa parte dos povos indígenas vivem sob a tutela de ONGs. Muitos desejam viver sem a influência dos grupos ambientalistas.
A proposta já havia sido aprovada pela Câmara dos Deputados em maio, com o respaldo da bancada ruralista e do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL).
Segundo o jornal Conexão Política, a jogada foi parte de uma estratégia do Congresso para confrontar o STF.
Nesta quarta-feira, o projeto obteve a aprovação da CCJ com 16 votos favoráveis e 10 contrários, mas ainda requer passar pelo plenário do Senado.
O relator do projeto na Casa, Marcos Rogério (PL-RO), manteve o texto aprovado pela Câmara dos Deputados e rejeitou todas as sugestões de modificação. O deputado defendeu apenas a exclusão de pontos que extrapolam a tese do marco temporal, como o contato com povos indígenas isolados.
Rogério justificou sua posição argumentando que qualquer alteração substancial retornaria o projeto à Câmara, potencialmente gerando mais incertezas e tensões no país.
Nas últimas semanas, senadores contrários ao marco temporal reconheceram a dificuldade em obstruir a aprovação do texto, especialmente considerando outras discussões em curso no STF, como as relacionadas a drogas, aborto e imposto sindical.
O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), afirmou que o debate foi ideologizado e evitou antecipar o resultado no plenário. Ele destacou que, em caso de aprovação, Lula terá a oportunidade de fazer ajustes no projeto, eliminando disposições controversas e preservando apenas o trecho que estabelece o marco temporal.
Jaques Wagner também ressaltou a falta de recursos suficientes para indenizar produtores rurais que adquiriram terras indígenas de maneira legal. Ele apontou que a situação fiscal do país é desafiadora e que qualquer pagamento de indenizações teria impactos nas finanças públicas.
No Original BP Cortina de Fumaça a Brasil Paralelo entrou em contato com diversos especialistas que investigaram o destino dos recursos bilionários das ONGs e dos movimentos ambientalistas.
Concessões mal fiscalizadas, investimentos que não precisam demonstrar retorno, lavagem de dinheiro, todos esses problemas e muito mais foram denunciados.
Patrick Moore, Aldo Rebelo e outros entrevistados revelam como a causa indígena e a ambientalista tem sido usada como cortina de fumaça para esconder interesses financeiros internacionais no Brasil.
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