Thaís acreditou ter perdido a mãe. As últimas mensagens recebidas falavam que a bateria estava acabando e a água se aproximava do apartamento.
Pouco tempo depois, a jovem postou nas redes sociais a seguinte mensagem:
“Eu preciso de algum número de resgate que funcione, eu preciso tirar minha mãe do apartamento dela no Humaitá. Ela mora no térreo, água já entrou, estou sem o contato dela há horas. Preciso de ajuda”.
A jovem descobriu que a mãe estava viva apenas dois dias depois da mensagem, apesar de não saber ao certo em qual abrigo encontra-lá.
A história, contada em uma entrevista concedida ao repórter Luiz Antônio Araújo à BBC Brasil, retrata o drama de muitos brasileiros que não têm como se comunicar com equipes de resgate e nem com seus entes queridos em meio ao desastre no Rio Grande do Sul.
Por este motivo, o Instituto Cultural Floresta está levando para a região antenas da Starlink, capazes de fornecer internet via satélite e restabelecer a comunicação em áreas cujo sinal foi afetado pelas enchentes.
O Instituto já adquiriu 100 antenas, que ajudaram as autoridades a se comunicarem e terão um importante papel nas buscas.
Ao contrário da maior parte das iniciativas, que no momento focam na assistência emergencial, essa instituição está realizando o importante trabalho de manter a viabilidade das redes de comunicação locais.
O apoio da sociedade civil em questões como a comunicação é fundamental para o andamento das buscas, assim as forças de resgate conseguem se organizar de forma mais rápida e prática.
Ao mesmo tempo, histórias de angústia daqueles que não conseguiram contato com os entes queridos, como foi o caso da Thaís, podem ser evitadas pela iniciativa.
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