Elon Musk se declara um “cristão cultural”. Em entrevista a Jordan Peterson, na rede social X, Elon Musk afirmou que o cristianismo cultural é a aceitação dos princípios cristãos sem uma fé pessoal e práticas religiosas.
Para Musk:
[Os ensinamentos de Jesus ] resultam na maior felicidade para a humanidade, considerando não apenas o presente, mas todos os futuros seres humanos… Na verdade, sou um grande defensor dos princípios do cristianismo. Acredito que eles são muito bons”.
[...] Há uma sabedoria em dar a outra face”.
Sobre sua fé atual e visão sobre Jesus, ele disse:
“Embora eu não seja uma pessoa particularmente religiosa, acredito que os ensinamentos de Jesus são bons e sábios… Eu diria que provavelmente sou um cristão cultural”.
Richard Dawkins, biólogo e renomado militante do ateísmo também se declara como um cristão cultural. O termo vem ganhando adesão.
Em 2013, em entrevista ao ator Rain Wilson, Musk afirmou que era agnóstico. Ele afirmou que parecia ser difícil acreditar em um ser onisciente que analisasse todas ações humanas. Também enfatizou que acreditava na evolução dos seres complexos a partir de matérias simples.
Em 2022, Musk afirmou acreditar no “deus de Spinoza” em uma conversa no podcast Babyloon Bee. O filósofo Baruch Spinoza rejeitava a ideia de um Deus pessoal e agente, como descrito nas tradições judaico-cristãs. Em vez disso, ele defendia uma visão panteísta, em que Deus e a natureza são a mesma coisa.
A visão de Elon Musk mudou com o passar do tempo. Em 7 de outubro de 2024, em entrevista ao jornalista Tucker Carlson, ele afirmou acreditar na existência de um criador. Ele disse:
“Nós devemos ter vindo de algum lugar. Então deve haver algum ser ou força que nos fez existir. Qual seria a natureza do criador? Isso eu acho que é desconhecido. Pelo menos eu não tenho uma resposta definitiva para isso.
Eu estou aberto. Sou movido pela curiosidade e tento entender mais sobre a natureza do Universo”.
Na entrevista com o grupo Babyloon Bee, ele disse gostar da possibilidade de alcançar a felicidade eterna após a morte sem afirmar se acredita nessa possibilidade, após ser questionado se aceitaria Cristo como seu Salvador.
Elon foi batizado na Igreja Anglicana, religião de seus pais durante sua infância. Durante a adolescência, Elon Musk enfrentou uma crise existencial que guiaria toda sua carreira, segundo ele afirmou em diversas ocasiões.
A crise envolvia o bullying que sofria na escola e a relação problemática com seu pai, como mostra o artigo do Portal da Brasil Paralelo.
Ele começou a questionar fortemente o propósito da vida e a sua própria existência, o que o levou a uma fase difícil de depressão e falta de motivação.
Há alguns anos, afirmou que leu diversos livros sagrados de religiões diferentes, como a Bíblia e o Corão, mas nenhum deles o satisfez.
Leu também obras de filósofos alemães como Nietzsche e Schopenhauer, o que também não o ajudou, chegando a afirmar que esses autores podem até ser prejudiciais a adolescentes.
Foi no livro de ficção científica O Guia do Mochileiro das Galáxias que Elon Musk encontrou motivação para a vida. Segundo ele:
"Buscar as perguntas certas é mais importante do que buscar respostas de imediato. Com as perguntas corretas, as respostas virão de forma fácil".
Agora, Elon Musk se tornou um cristão cultural que acredita em um ser ou força criadora.
Para conhecer mais sobre Elon Musk e seus principais objetivos, leia o artigo do Portal da Brasil Paralelo.
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