Urnas para votação antecipada nos EUA foram alvo de criminosos nos estados de Washington e Oregon.
A votação oficial ocorre no dia 5 de novembro, porém a lei americana permite que se vote antecipadamente tanto pelo correio como de forma presencial.
Nesse processo, o governo disponibiliza urnas em espaços públicos para que os cidadãos possam depositar seus papéis em segurança.
As autoridades afirmam que os criminosos fixaram dispositivos incendiários na parte externa das urnas.
A semelhança técnica entre os dois equipamentos utilizados aponta para uma provável ligação entre as duas ações.
Imagens das câmeras de segurança em Portland também identificaram um veículo suspeito parando em frente à urna momentos antes do início do incêndio.
Em um vídeo divulgado pela polícia local, é possível ver que se trata de um carro da marca Volvo.
Kamala Harris lidera as pesquisas eleitorais em ambos os estados, que são tradicionalmente eleitores democratas.
Em Washington, Kamala aparece com 55,8% das intenções de voto, enquanto no Oregon a democrata está com 53% das intenções, segundo instituto 270 to win.
No Oregon, os sistemas anti-incêndio da urna foram ativados, protegendo a maioria dos votos depositados.
Segundo autoridades, apenas três papéis dentro da urna foram danificados sériamente pelas chamas.
Na cidade de Vancouver, Washington, o estrago foi maior. Centenas de votos foram perdidos em meio às chamas.
As autoridades estaduais afirmaram que vão aumentar a segurança nas proximidades das urnas em resposta aos ataques.
Além disso, foi recomendado aos eleitores que depositaram seus votos na urna em questão que entrem em contato com as autoridades eleitorais para erificar se seus papeis foram recebidos.
As caixas de coleta de votos são utilizadas há anos em estados como Colorado, Oregon, Utah e Washington.
Nesses locais, eleitores registrados recebem cédulas pelo correio.
Esse sistema de votação se tornou bastante popular no período da pandemia de Covid-19, em 2020, quando as autoridades eleitorais procuraram alternativas aos cidadãos que temiam aglomerações nos locais de votação ou estavam preocupados com possíveis atrasos na entrega postal.
Conforme dados da Conferência Nacional de Legislaturas Estaduais, nesta eleição, vinte e sete estados e o Distrito de Columbia permitem o uso de caixas de coleta de votos. Outros seis estados não possuem uma legislação específica, mas permitem que comunidades locais as utilizem.
A localização das caixas de coleta pode variar significativamente. Em algumas áreas, elas estão situadas dentro de prédios públicos e só podem ser acessadas durante o horário comercial. Em outros locais, elas são instaladas ao ar livre e estão disponíveis 24 horas por dia, geralmente com vigilância por vídeo ou supervisão direta.
Apesar de sua utilidade,a implementação desse sistema tem enfrentado alguns problemas. Em 2020, algumas caixas foram danificadas por veículos, e uma em Massachusetts sofreu um incêndio criminoso. Nesse caso, a maioria dos votos foi recuperada ou os eleitores puderam ser identificados para receber cédulas substitutas.
Também em 2020, um incidente semelhante ocorreu no Condado de Los Angeles, onde uma caixa de coleta.
A Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura dos EUA recomenda que as caixas de coleta sejam instaladas em locais convenientes e movimentados, familiares aos eleitores, como bibliotecas e centros comunitários.
Quando não há ninguém presente, é fundamental que permaneçam sempre seguras e trancadas, situadas em áreas bem iluminadas e monitoradas por câmeras de vigilância.
Muitas vezes, as caixas são fixadas no chão, colocadas dentro de prédios públicos durante o horário comercial ou vigiadas por câmeras para garantir sua segurança.
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