O autor do livro A Venezuela e o Chavismo, Pedro Rafael de Azevedo foi um dos únicos estrangeiros autorizados a entrar no país na semana eleitoral, o que apenas foi possível pelo fato de sua mãe ter nascido no país caribenho.
O brasileiro foi um dos convidados especiais no programa Cartas na Mesa desta semana, que foi ao ar na segunda, às 20 horas.
Azevedo conta que às 22 horas o candidato Edmundo Gonzalez já havia recebido quase 7 milhões de votos, enquanto Nicolás Maduro tinha alcançado 4 milhões de votos.Outros candidatos obtiveram apenas 500 mil.
O observador afirmou que todas as pesquisas de boca de urna apresentaram um resultado similar, com uma vitória de grande margem para a oposição
Rafael denunciou que membros da polícia Bolivariana nacional tentaram invadir a embaixada da Argentina para prender seis pessoas da equipe de María Corina que estão exiladas há quatro meses.
Entre os que estão escondidos nas dependências do edifício argentino, estão a coordenadora de campanha e o braço internacional da campanha de Gonlazez.
O povo venezuelano realizou uma manifestação em frente à representação para impedir a entrada das autoridades.
O observador conta também que morreram mais de 10 pessoas entre domingo e segunda. Há relatos de confrontos entre manifestantes opositores e coletivos chavistas.
Azevedo segue contando que o procurador-geral da República afirmou que Lester Toledo, Leopoldo López e María Corina estão sendo acusados de realizarem um ataque hacker contra o sistema eleitoral venezuelano.
A expectativa é de que o governo aumente a pressão contra esses líderes da oposição e que María Corina seja presa nos próximos dias. A líder é a única que segue vivendo na Venezuela.
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