1º de dezembro é quando o Brasil celebra o Dia Mundial da Consciência sobre HIV/Aids.
A data passou a existir oficialmente a partir da criação da Lei nº 13.504 em 2017. Entre as ações obrigatórias constam:
A data foi inspirada no Dia Nacional de Luta contra a Aids, criado em 1988, de acordo com a orientação da Organização das Nações Unidas.
A AIDS é a sigla que identifica a doença resultante da infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV, na sigla em inglês), que pode evoluir para a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS, também na sigla em inglês).
O contágio afeta diretamente o sistema imunológico, responsável por proteger o corpo contra doenças.
A transmissão da AIDS pode ocorrer por meio de relações sexuais sem proteção, pelo compartilhamento de seringas infectadas, e de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação, se não forem adotadas as medidas protetivas adequadas.
Em 2023, a quantidade de portadores de HIV no Brasil era alta. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de um milhão de brasileiros vivem com a doença.
Em 2022 foram registrados mais de 16,7 mil novos casos da infecção.
A maior concentração de casos de Aids no país está entre pessoas de 25 a 39 anos, tanto do sexo masculino quanto do feminino: 52,4% do sexo masculino e 48,4% do feminino.
O número de idosos que receberam diagnóstico positivo para o HIV aumentou quatro vezes entre 2011 e 2021.
Em 2011, 360 brasileiros com mais de 60 anos haviam testado positivo para o HIV em 2011. Essa taxa subiu ano após ano e chegou a 1.738 em 2019.
Em 2021, este número ultrapassou 1.517. Isso significa 4% de todos os diagnósticos de HIV no país.
Marco Tulio Cintra, presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, afirma que os números reais podem ser ainda mais altos, por falta de testes ou devido à pouca notificação desses problemas.
Afirma também que diversos fatores contribuem para esse aumento, entre eles a falta de campanhas de conscientização voltadas para pessoas mais velhas. Também enfatiza que os números reais podem ser mais altos devido à falta de testes ou a pouca notificações desses problemas.
O especialista explica que há um preconceito de que a vida sexual dos idosos é inativa. Entretanto, existe um crescimento significativo de casos de AIDS nessa faixa etária.
O especialista mencionou que médicos costumam investigar câncer em pacientes idosos que perdem peso significativamente, sem considerar a possibilidade de HIV. Por não considerarem a possibilidade de HIV em idosos, os especialistas costumam diagnosticar a doença apenas quando os sintomas se manifestam. Isso torna o tratamento tardio e mais difícil.
É fundamental que os profissionais de saúde solicitem testes para detectar o vírus em idosos, pois o diagnóstico precoce é crucial para o tratamento.
Além disso, as campanhas de prevenção não são direcionadas a idosos, resultando em falta de informação.
Para idosos, o vírus é ainda mais preocupante, pois geralmente possuem um sistema imunológico mais frágil em virtude de problemas de saúde preexistentes. Há também complicações que podem ser causadas por medicamentos, já que muitos tomam diversos remédios.
Além disso, os homens mais velhos podem se tornar resistentes ao uso de preservativos. Muitos não percebem que estão em risco.
As campanhas geralmente focam em grupos específicos em vez de comportamentos de risco, que podem ocorrer em qualquer idade, inclusive entre idosos sexualmente ativos.
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